Movida pela fé, “Irmã Graci” é a missionária do bem, em Carolina
O município de Carolina, no sul do Maranhão, tem uma referência em se tratando de vida missionária e de amor ao próximo. Seu nome de batismo é Maria das Graças Sousa de Oliveira, mas sua identidade popular entre os carolinenses é “Irmã Graci”. Movida pela fé, esta senhora que hoje alcança seus 70 anos, se tornou um símbolo de amor e bondade.
Nascida em Carolina, “Irmã Graci” se dedica há mais de 20 anos ao trabalho social e a missão de evangelizar. Sua vocação para a palavra e suas ações de atenção e acolhida a quem mais precisa é vista e reconhecida pela comunidade local. “Eu recebi um chamado de Deus e aceitei ser seu instrumento para pregar a palavra e fazer o bem, promovendo o amor ao próximo como base da fé”, diz a missionária.
Nascida em Carolina, “Irmã Graci” foi uma verdadeira peregrina, pois saiu de sua terra natal as 12 anos para morar em Araguaina – antes Goiás hoje Tocantins – e depois seguiu para Marabá, no Pará. Com a notícia que seu pai estava doente, ela voltou para cuidá-lo em Carolina, iniciando também a vida missionária.
Há mais de 20 anos “Irmã Graci” está à frente de um templo da Assembléia de Deus em Carolina e, atualmente, coordena a construção de mais uma igreja na sede do município. Mas é na zona rural que está um centro de acolhimento idealizado por ela, denominado de acampamento, no Assentamento de Cancação. Centenas de pessoas já passaram pelo “acampamento” da Irmã Graci, recebendo atenção, alimentação e conforto para a vida continuar.
Mas as obras sociais não se restringem apenas no acampamento. Com o apoio de sua família, fiéis e voluntários, , “Irmã Graci” faz doação de roupas, comida e até eletrodomésticos para para quem estava desesperado pelo mínimo par sobreviver com dignidade. Ela também iniciou um movimento para estruturar o atendimento e hoje seu trabalho é realizado com apoio de uma pequena frota de veículos, que acolhe, assiste e encaminha as pessoas para a dignidade e a resolução de seus principais problemas.
Em função do acolhimento das pessoas, muitos beneficiados com sua ação maternal acabam por chamá-la de “Mãe Graci”, uma forma carinhosa de reconhecer sua importância em suas vidas. “Enquanto eu estiver vida e saúde quero continuar atendendo a gente de Carolina como um instrumento de Deus”, enfatiza a missionária.
A paz de Cristo Jesus. Sou suspeita de falar algo sobre essa família, principalmente da “mãe Gracy”, como é chamada carinhosamente pelos filhos e netos. Sua estrutura física é invejável, sua estrutura espiritual admirável, seu amor por todos é contagiante, aconchegante e delicioso de se desfrutar, a amo muito e ela sabe disso. Amiga demais, estendeu-me a mão e me tirou literalmente de uma prisão através de suas incansáveis orações. Gratidão, carinho e amor é o que sinto por ela e sua família. Deus continue vos abençoando grandemente.
Meu grande de exemplo de vida, de serva do senhor Jesus, mulher guerreira.
Ir. Graci, a conheço desde criança. Mulher de fibra, garra e determinação. Sempre teve vocação para esse chamado. Que nosso maravilhoso Deus continue lhe dando forças nessa jornada.