Candidata ao Senado defende luta pela criminalização da homofobia

A candidata ao Senado, maria Lucia, que participou de Parada da Diversidade

A candidata ao Senado, professora Maria Lucia (PCdoB), que participou, na tarde de sábado (22), da Parada da Diversidade em Cuiabá, reafirmou o seu compromisso de lutar no Congresso Nacional pela instituição do Marco Legal que proteja a população LGBT e torne crime episódios de discriminação, discursos de ódio e violência verbal e física contra membros da comunidade.
“A criminalização da homofobia é absolutamente necessária em nosso país, que é um dos lugares no mundo que mais mata trans e LGBTs. Assim como foi necessário criminalizar a violência contra o negro e contra a mulher”, disse a candidata.

A ex-reitora da UFMT diz que tem como temas principais de sua campanha ao senado o respeito a diversidade e a igualdade para mulheres, negros, LGBTs e os excluídos da sociedade.

“É preciso respeitar as diferenças. O Brasil precisa resgatar sua democracia que foi surrupiada pelo golpe de 2016, a sua soberania nacional e voltar a fomentar políticas de combate às desigualdades. Nenhum direito e nenhuma vida a menos!”, frisou a  candidata.

Como prova de que a homofobia mata está o aumento dos assassinatos por esta motivação em todo país. De acordo com o Grupo Gay da Bahia (GGB), referência de fonte de pesquisa, 2017 foi o ano com maior número de assassinatos cometidos contra pessoas homossexuais desde o início do levantamento dos dados, há 37 anos.
Com tema a “Viver é um ato político: Nosso Voto, Nossa Voz”, a Parada da Diversidade, que está na sua 16ª edição, trouxe para a política como centro das discussões sobre a luta pela garantia dos direitos LGBTs.  Com início da concentração na Praça Ipiranga, por volta das 14h, a Parada percorreu as avenidas Tenente Coronel Duarte (Prainha) e 15 de Novembro, em direção à Orla do Porto.
“É importante que a Parada tenha esse caráter político, já que temos eleição no próximo dia 7 de outubro. Embora seja um momento festivo, não deixa de ser um ato político, um ato de resistência. Lamentavelmente, o Brasil é um dos países que mais mata sua população LGBTs. Não podemos permitir que isso continue”, ressaltou.

A candidata lembrou que em Mato Grosso no ano passado foram registrados no Estado 14 homicídios motivados por homofobia, o dobro do ano anterior, quando foram registrados sete.
Ao longo da atividade, ela conversou sobre as propostas de seu programa de governo voltadas para a população LGBT. “As nossas liberdades, os corpos e a sexualidade não têm que ser tutelados por ninguém”, destacou.

(Assessoria)

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