Pais cegos se emocionam ao tocar pela primeira vez o rosto de seu bebê impresso em 3D

O ultrassom é um dos momentos mais emocionantes da gravidez, em que os pais conseguem ver seu bebê no útero, descobrem se é um menino ou uma menina, se o narizinho é do pai ou da mãe, se é saudável. Este casal estava convencido de que não poderiam desfrutar deste momento tãoo especial, afinal ambos tem deficiência visual, mas então os médicos deram a eles um grande presente, modelando o rostinho do seu bebê em uma impressora 3D. A reação deles foi emocionante!

Ana Paula Silveira e Alvaro Zermiani só podiam sonhar com o rosto do filho, porque não conseguiriam ver a ultrassonografia devido à deficiência visual de ambos.

Mas, de um momento para outro, surgiu uma ideia surpreendente. A equipe médica, em colaboração com a clínica DASA no Rio de Janeiro e o obstetra Dr. Werner Garza, uniu forças para usar a tecnologia e dar vida às imagens do bebê.

Usando um aparelho de ultrassom da GE, o Dr. Werner coletou informações e conseguiu imprimir os primeiros modelos realistas em 3D, com o bebê de Ana e Álvaro.

“A partir do momento em que chegamos ao exame de ultrassom de alta qualidade, pela possibilidade de impressão 3D, percebi que também poderia servir para melhorar a experiência do pré-natal para gestantes com deficiência visual.”, disse o Dr. Werner.

E, de fato, este casal de sorte não é o único no mundo que teve essa experiência incrível. Há casos também em outras partes do mundo e no próprio Brasil. A tecnologia é maravilhosa quando colocada a serviço do ser humano.

Essa tecnologia permitiu que os pais pudessem ter o primeiro contato com o rostinho de seu bebê, e isso com certeza é uma experiência inesquecível para este casal.

Disseram que era um sentimento indescritível, talvez melhor do que o tradicional, pois conseguiram segurar o filho antes que ele nascesse.

Os benefícios dessa impressão não se aplicam apenas a este caso, mas outros casais também podem se beneficiar.

“Graças aos exames e à impressão, pudemos não só saber que nosso bebê estava crescendo saudável, mas também ter um contato muito real e estabelecer um envolvimento muito forte com nosso filho”, disse Ana Paula.

A tecnologia pode ser maravilhosa quando colocada a serviço dos seres humanos. (Fonte: Psicologias do Brasil)

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