Varíola dos Macacos: 1º brasileiro diagnosticado está isolado

Isolado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas , na capital paulista, o primeiro brasileiro diagnosticado com a varíola dos macacos contou como está sua rotina após contrair a doença. Após o diagnóstico, o homem está em isolamento desde o último dia 6 de junho.

“Eu já contei 60 feridas, mas estou ótimo. Não há motivos para pânico. Eu não vejo a hora de sair daqui para voltar ao trabalho. Aliás, eu já até trabalhei daqui do hospital.”, afirmou ao G1.

“Não estou preocupado em ser visto como o primeiro brasileiro com varíola dos macacos. Quero poder mostrar às pessoas que estou bem, que fui e estou sendo cuidado por excelentes médicos. Que um momento de dor sirva para a ciência brasileira desenvolver proteção a todos. A melhor proteção é a informação verdadeira. Sou a favor da ciência e aceito participar de pesquisas”, ressaltou.
O homem, de 41 anos, afirmou que apesar dos sintomas presentes no começo, agora não sente mais dores.

“O pior aconteceu ainda em casa. Tudo aquilo que a gente lê na internet: exaustão, febre, cansaço, dor de cabeça, dor no fundo do olho. É muito forte mesmo.”

O paulistano de 41 anos concedeu a entrevista logo depois de comer e ser medicado com os analgésicos dipirona e tramadol.

“Não tenho febre, só tomo remédio para dor e estou comendo normalmente. Tenho 60 feridas. Sem analgésicos, elas, principalmente, as que estão na mucosa, como boca e garganta, doem muito. Mas a maior dor mesmo foi nos gânglios, que estavam inchados.”, disse o paulistano.

A confirmação da doença ocorreu na última quinta-feira (9) por meio de uma nota do Instituto Adolfo Lutz.

“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de Monkeypox [varíola dos macacos] no Brasil. A confirmação ocorreu pelo Instituto Adolfo Lutz após realização de diagnóstico diferencial de detecção por RT-PCR do vírus Varicela Zoster (com resultado negativo) e análise metagenômica do material genético, quando então foi identificado o genoma do Monkeypox vírus”, disse a nota da pasta.

Além da secretaria estadual, o Ministério da Saúde também já tinha informado um dia ante que oito casos estão sob análise no País. As suspeitas são nos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo, com um caso em cada um e mais quatro, dois em Rondônia e outros dois em Santa Catarina.

A confirmação da doença ocorreu na última quinta-feira (9) por meio de uma nota do Instituto Adolfo Lutz.

“A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo confirmou o primeiro caso de Monkeypox [varíola dos macacos] no Brasil. A confirmação ocorreu pelo Instituto Adolfo Lutz após realização de diagnóstico diferencial de detecção por RT-PCR do vírus Varicela Zoster (com resultado negativo) e análise metagenômica do material genético, quando então foi identificado o genoma do Monkeypox vírus”, disse a nota da pasta.

Além da secretaria estadual, o Ministério da Saúde também já tinha informado um dia ante que oito casos estão sob análise no País. As suspeitas são nos estados do Ceará, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul e São Paulo, com um caso em cada um e mais quatro, dois em Rondônia e outros dois em Santa Catarina.

Transmissão

Contraída de forma viral, a Monkeypox é uma doença que pode ser transmitida por contato próximo ou íntimo com pessoas contaminadas, além da manipulação de objetos e superfícies tocadas pelo infectado. Apesar de ainda não ter um tratamento específico, a Varíola dos Macacos provocam quadros clínicos leves em sua maioria e necessitam de observação.

Além das lesões na pele, os sintomas podem ser de febre, dor de cabeça, dores musculares e nas costas, linfonodos inchados, calafrios ou cansaço.  As feridas podem surgir nas mãos, boca, pés, peito, rosto e ou regiões genitais.

O paulistano identificado como o primeiro infectado disse que os primeiros sintomas apareceram após uma viagem à Europa. Ele viajou com a mãe por oito dias e quando voltou ao Brasil já começou a sentir dores, coceiras e cansaço. Vale ressaltar que, a mulher também está sob monitoramento.

“Minha viagem foi por um motivo tão lindo, que era levar minha mãe para conhecer a Europa e comemorar o aniversário dela lá. Ela amou. A doença foi um imprevisto, mas que vai se resolver. Eu não sei se peguei em Lisboa ou Barcelona. Eu pensei que era Covid ou amigdalite. Já estava até isolado. Cheguei até a fazer exame de Covid. Aí meu médico pediu para eu vir para o Emílio Ribas”, relembra.

“Quero muito que as pessoas entendam que é uma doença que precisa de cuidados como outra qualquer. Que pode ser pega como um sarampo ou catapora. Homens e mulheres. Que todas as ações que aprendemos com a Covid são muito úteis para todas as doenças. Eu estou me cuidando e espero que as pessoas se protejam também”, finalizou.

(Fonte: Isto É)

 

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