Imortal da Academia de Letras, Rondonópolis perdeu hoje o escritor Ailon do Carmo

Faleceu na manhã de hoje (05/11) em Rondonópolis o advogado e escritor Ailon do Carmo (foto). Ele tinha 79 anos e vinha enfrentando problemas de saúde, com várias internações hospitalares nos últimos meses. A família confirmou o óbito e convida a todos para o velório, que será realizado no cemitério da Vila Aurora.

Ailon do Carmo foi um dos fundadores e o segundo presidente da Academia Rondonopolitana de Letras (ARL). Também era poeta, historiador e compositor, dedicando-se ao longo de vários anos à promoção da arte e da cultura no município.

“Estive com ele no início desta semana e conversamos bastante. Estava muito debilitado, mas animado com vários projetos que pretendia realizar nos próximo meses”, disse o escritor e também membro da ARL, Hermélio Silva.

Entre os projetos estava o lançamento do livro de pesquisas  Memorial do Saneamento de Rondonópolis – Mato Grosso, que conta a história do Sanear – autarquia responsável pelos serviços de água, esgoto e coleta de lixo no município. O livro já está em fase final de impressão.

Atividades – Ailon do Carmo nasceu em Guiratinga e veio para Rondonópolis aos 10 anos de idade. Formou-se em História e Direito, mas tinha na música e na literatura suas maiores paixóes.

Ele publicou 12 livros, com destaque para a obra ‘História de Rondonópolis’, em que relata o processo de formação e a trajetória de vários pioneiros.

Também atuou no jornalismo. fazendo reportagens e artigos, e, por muitos anos, trabalhou na rádio 104 FM.

Ocupando a cadeira número 1 da ARL, presidiu a entidade no período de 22/09/2017 a 21/11/2019. Também foi membro da Academia Mato-grossense de Letras e destacou-se pelo incentivo aos novos escritores.

Muitas pessoas comentaram o falecimento nas redes sociais.  A filha Maisa do Carmo ressaltou o sentimento de perda.

“Hoje o dia amanheceu triste e, com a maior dor do mundo, tive que me despedir de você. Meu paizinho, meu imortal, sempre vai faltar um pedaço imenso que era você em mim”, lamentou.

(Por Eduardo Ramos, do regionalmt)

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