Cassems reafirma o seu compromisso no enfrentamento à violência contra mulheres
Nesta sexta-feira (25), tem início a Campanha 16 dias de Ativismo pelo Fim da Violência contra as Mulheres. E a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems), mais uma vez insere o tema na pauta entre os colaboradores por meio de programas como o “Cassems Soma” e encoraja ações e debates para sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre violência contra a mulher.
Segundo a coordenadora do Cassems Soma, projeto dedicado a realizar atividades de conscientização sobre as diferenças e questões sociais, e consultora em Diversidade, Karô Castanha, é preciso unir todas as frentes da sociedade contra todos os tipos de violência.
Neste ano, as ações do projeto serão concentradas em promover o diálogo entre os homens, transformando-os em multiplicadores. “Todos os dias 52 mulheres são vítimas de algum tipo de violência, esse dado é alarmante e a gente precisa falar sobre isso nas empresas. Porque esse homem que está aqui dentro está lá fora também, então precisamos reaprender que nossos papéis são múltiplos”, finaliza.
Para a diretora de Assistência à Saúde Maria Auxiliadora Budib, participar desse debate é importante primeiro porque a Cassems é uma empresa que tem inserção social de impacto e segundo motivo é o fato dos colaboradores da Caixa dos Servidores poderem se tornar multiplicadores de informações sobre o tema.
“Tudo que a Cassems faz é um espelho. Aprendemos a ser voz, estar em um local onde nosso posicionamento é muito mais que um trabalho de uma operadora de saúde. A Cassems está nas pautas sociais mostrando temas fundamentais. E é muito importante trazer esse debate para dentro da Cassems, de evidenciar o tema da violência contra a mulher, para construir esse olhar com todas as interfaces sociais. É trazer o questionamento e o fortalecimento e o empoderamento das mulheres para que não adoeçam”, pontua.
A Cassems vai além do tema principal, violência contra a mulher, e coloca em pauta o debate sobre: assédio moral e sexual. Desde o segundo semestre de 2022, desenvolve estudos com a participação de colaboradores de diversos setores da Cassems, para implantar ações e projetos para enfrentamento destes tipos de violência.
A presidente da Xaraés Consultoria de Projetos e especialista em violência contra a mulher, Aparecida Gonçalves, é uma das participantes do grupo de estudos desenvolvidos pela Cassems. Para a especialista em violência contra a mulher, a Campanha 16 Dias de Ativismo é um espaço para aprofundar o debate sobre a violência contra a mulher. “O debate é ainda o melhor caminho para que nós possamos ter uma sociedade justa, igualitária, com equidade e sem violência contra as mulheres”, ressalta Aparecida Gonçalves.
A assistente social Estela Scandola, especialista em violência contra a mulher, é uma das integrantes do grupo de estudos e explica que os assédios sempre decorrem de uma relação de violência entre grupos e pessoas com poder desigual. “Com a intencionalidade de humilhação, de desqualificação de pessoas ou grupos. Ao ferir a dignidade de uma pessoa ou de um grupo o assediador intenciona submetê-la ao seu desejo, às suas vontades”, pontua.
Segundo Estela Scandola, sensibilizar e conscientizar a sociedade sobre esses dois tipos de violência é uma forma de enfrentamento. “As relações de poder e normalização do que é certo ou errado vai carregando os ambientes em que ocorrem os assédios de sofrimento e dor e, esta pode ser psíquica ou física. Mas quando um grupo ou uma comunidade toma conhecimento do tema, pode juntar-se com outras pessoas e enfrentar as violências”, explica.
Saúde e Pesquisa – Em 2020, a Cassems se inseriu no debate sobre violência por meio da pesquisa até então inédita no Brasil e no mundo, “Mulheres têm valor, violência tem custo”, desenvolvida pela Cassems em parceria com Organização das Nações Unidas para as Mulheres (ONU Mulheres), com Organização Pan-Americana para as Mulheres (OPAS) e com a Xaraés Consultoria e Projetos, em que foram avaliados os custos da violência contra a mulher na Caixa dos Servidores. Realizado entre agosto de 2018 e março de 2019, o projeto tem o objetivo de humanizar dados, acompanhar resultados e identificar como melhorar o atendimento às mulheres em situação de violência. (Da assessoria)