Laudir cobra ação urgente para que água chegue a indígenas de Dourados
Preocupado com a situação dos povos indígenas de Mato Grosso do Sul, especificamente das aldeias de Dourados, o vereador Laudir Munaretto (foto) cobra uma medida urgente para que seja regularizado o fornecimento de água potável na Reserva Indígena.(Assessoria CMD)
A maior e mais populosa cidade do interior do Mato Grosso do Sul abriga a maior Reserva Indígena do Brasil, compreendendo as aldeias Jaguapiru e Bororó, com cerca de 20 mil indígenas. E há anos a comunidade sofre devido à falta de água. Em 2014, grande parte das famílias enfrentavam uma caminhada de 3h para conseguir água. Em 2016, os indígenas fizeram manifestações para chamar a atenção das autoridades competentes para a construção de poços artesianos. Nem mesmo em 2020, em meio a uma pandemia mundial, onde era essencial manter medidas de higiene para evitar a proliferação do vírus da Covid-19, a população indígena de Dourados foi poupada. A comunidade continuou sem água potável e, quando tinha, era há quilômetros de casa. “É necessário medidas urgentes para resolver essa situação porque é um problema que vem se arrastando há anos e ninguém resolve definitivamente. As pessoas estão passando sede, isso não pode ser considerado normal”, enfatizou o vereador. Laudir ainda cita a necessidade de um trabalho conjunto entre os agentes políticos para que seja buscada uma solução ao problema, para que a água potável chegue aos lares das famílias de forma contínua. O vereador citará o problema na Sessão Ordinária da próxima segunda-feira (13) e encaminhará o documento ao governador de Mato Grosso do Sul, Eduardo Riedel, ao vice-governador, José Carlos Barbosa (Barbosinha), aos deputados estaduais Zé Teixeira, Lia Nogueira, Renato Câmara e Neno Razuk; e para o diretor regional da Sanesul, Evandro Costa Soares, e o diretor-presidente, Renato Marcílio da Silva.