Rondonópolis registra morte por leishmaniose visceral e investiga mais uma

A Prefeitura de Rondonópolis, a 218 km de Cuiabá, confirmou na quarta-feira (22), que um paciente do município morreu por leishmaniose visceral e outro está sendo investigado por suspeita da doença. Outros dois casos são de Tesouro e Nova Brasilândia, que devem ser contabilizados nas estatísticas dos respectivos municípios.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que o morador da cidade que teve a morte pela doença confirmada era do Bairro São Sebastião.

A doença – Conforme a Secretaria, a cidade é considerada endêmica para a doença, o que significa que pode afetar toda a população da região. A leishmaniose é transmitida por um mosquito que se prolifera em locais com sujeira.

A prefeitura informou que tem feito mutirão de limpeza nos bairros onde os casos foram registrados. A prevenção contra a doença é feita pela higiene e, conforme a administração, basta tomar os mesmos cuidados com a dengue que o mosquito não se prolifera.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi. A transmissão acontece quando fêmeas dos ‘mosquitos-palha’ picam cães ou outros animais infectados, e depois picam o homem, transmitindo o protozoário.

Os sintomas em humanos são febre, perda de peso substancial, inchaço do baço e do fígado e anemia. Se não for tratada adequadamente, a doença pode ser fatal em 90% dos casos, conforme especialistas da área.

Já os cães podem apresentar emagrecimento, vômitos, fraqueza, queda de pelos, crescimento das unhas e feridas no focinho, orelhas e patas.

Cuidados contra a doença – Não existe uma única forma de prevenção contra a leishmaniose. Por isso, são necessários alguns cuidados:

  • Eliminar possíveis criadouros do mosquito-palha, como retirar matéria orgânica do quintal e não deixar lixo acumulado;
  • Limpar ambientes que tenham fezes de animais;
  • Usar coleira repelente para cachorros;
  • Implantar telas nas janelas quando o bicho fica dentro de casa;
  • Evitar passeios noturnos com os animais. Ao anoitecer, o mosquito apresenta maior atividade.    (Fonte: G1/MT)

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