Governo ouve reivindicações das comunidades indígenas para elaborar ações nas aldeias
Buscando o diálogo e elaboração de políticas públicas, o Governo do Estado recebeu entidades e lideranças indígenas para ouvir demandas das aldeias rurais e urbanas, em áreas como educação, segurança, infraestrutura e acesso a água. O objetivo é reunir as informações para elaborações de ações efetivas para as comunidades.
“Governo do Mato Grosso do Sul tem uma atenção especial às comunidades indígenas. Esta é mais uma oportunidade de ouvir os indígenas e lideranças que têm ligação direta com as aldeias. A partir das reivindicações e levantamento das necessidades, poderemos construir ações positivas para solução destes problemas”, afirmou o vice-governador Barbosinha, que conduziu a reunião na Governadoria.
Ele aproveitou o encontro para apresentar algumas ações que já estão em andamento pelo Estado, entre elas o projeto para levar água para aldeias de Dourados, ampliação e mudanças nas cestas fornecidas aos indígenas, cursos e qualificações nas comunidades e até concurso específicos para professores indígenas. “Neste momento é ter o canal de diálogo e colocar estas ações em prática”.
Anatércio Peralta, da Aldeia Panambizinho, destacou que além das demandas em saúde e segurança, um dos temas importantes é conseguir boa alimentação e condições dignas nas aldeias. “Outro pedido nosso é a valorização dos direitos dos indígenas e uma nova mentalidade sobre nossos povos no Estado e no Brasil”.
O arcebispo de Campo Grande, Dom Dimas Lara Barbosa, também participou do encontro e disse é essencial criar um canal direto de diálogo das comunidades com o Governo. “Assim serão discutidas soluções para diversos problemas e demandas que os indígenas precisam no Estado”.
Foram entregues duas listas de reinvindicações das comunidades Kaiowá e Guarani para o Governo do Estado, entre pedidos de ações e melhorias na área de saúde, segurança, educação, habitação, implementos e maquinários para agricultura familiar, cursos de qualificação, espaços para comercialização e áreas culturais.
Também participaram da reunião os secretários Antônio Carlos Videira (Segurança), Marcelo Miranda (Setescc), o procurador do MPF, Luiz Eduardo Camargo, a secretária-adjunta da Setescc, Viviane Luiza, assim como entidades e representantes de comunidades indígenas. (Da assessoria)