Jateí ilumina a fraternidade e faz resplandecer a paz e o amor no seu Natal de Luz 2023
(Fotos e vídeo: Robson Carmo)
Uma imensidão de luz clareia a cidade de Jateí até o final deste ano. É o Natal de Luz 2023, aberto oficialmente na noite deste sábado com o acender de suas luzes. O esplendor natalino nos 60 anos de Jateí contrasta com as noites escuras encaradas pelos seus fundadores e primeiros habitantes, iluminadas apenas por pequenas fogueiras.
A idealizadora do Natal de Luz de Jateí é a atual primeira-dama Maria Aparecida Neres Leite, neta de Pedro Neres, um dos primeiros habitantes do município que, junto com os amigos Dário Lopes e Constantino Oliveira, saíram de Rio Brilhante e andaram 15 dias e noites mata adentro para chegar em Jateí, num percurso de pouco mais de 100 quilômetros.
Ao dar mais luz na história da cristandade, desde 2017, a atual gestão municipal liderada pelo prefeito Eraldo Jorge Leite – principal incentivador do evento – também rebusca a história para relembrar a saga de quem trilhou noites escuras e traiçoeiras para se chegar até aqui, tendo a fraternidade e a fé como escudos inseparáveis.
Noites de luz de um povo feliz – O semblante das pessoas, de todas as idades, ao contemplar as luzes do Natal de Jateí resumem a expressão do seu estado de espírito. São olhares de agradecimento por estarem vivendo momentos únicos com suas famílias, com uma carga de fraternidade e amor emanada do ambiente de paz e de fé.
A profusão de luminosidade irradia, também, a história de um povo feliz numa trajetória de lutas e conquistas, sendo 60 anos de independência política e administrativa. Ao caminhar na praça central, visitantes fazem um passeio por um ambiente acolhedor, que termina às portas da paróquia de Pedro, discípulo de Jesus Cristo, que enfrentou preconceitos para abrigar os excluídos e deu a vida para servir de exemplo de irmandade e fraternidade.
Outro contraste do cenário que representa o nascimento de Jesus no gigante e fantástico Jateí Natal de Luz 2023 nos seus 60 anos, é a imponência do prédio da paróquia, bem diferente daquela casinha de pau-a-pique de dois por dois metros quadrados, erguida por Pedro Neres no final da década de 1.940, com a ajuda dos amigos Dário e Constantino.
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