Noiva reproduz vestido dos anos 1950, até com solidéu, para homenagear avó
A empresária Juliana Villalta Ferreira, de 34 anos, emocionou a família no último fim de semana em seu casamento. Não só pela emoção do sim, convidados ficaram surpresos com o modelo do vestido dos anos 50, uma réplica da roupa de noiva usada pela avó que casou até com um solidéu na cabeça.
“Eu sempre tive um sonho de casar de véu e grinalda e sempre fui apaixonada pelo vestido da minha avó. Como faço catequese e para receber os sacramentos da igreja eu teria que me casar, decidimos por uma cerimônia simples na hora da missa. Um sonho que eu não imaginava mais realizar”, explica a noiva.
Com a decisão do casamento, Juliana que já trabalhou em cerimonial e estava acostumada ver noivas sofrendo antes da cerimônia, decidiu faz tudo de um jeito simples, exceto o vestido. “Eu procurei em vários da cidade e achei muito caro fazer um vestido. Depois de muita procura, foi no Instagram que encontrei um ateliê no Paraná com um vestido idêntico ao usado pela minha avó. Só era preciso fazer uma alteração no decote”, lembra.
Juliana encaminhou as medidas e recebeu o vestido no dia 26 de fevereiro. “Perfeito, do jeito que eu imaginava”. Mas faltava um acessório, o solidéu usado pela avó na cabeça. “Era o detalhe que eu mais queria, procurei pelo Brasil inteiro, mas não encontrei quem fizesse, até que desisti da procura”.
Dias antes do casamento, ela resolveu procurar na internet pessoas que produziam chapéu em Campo Grande e encontrou. “Foi sorte”.
A ideia era fazer surpresa para todos os convidados, inclusive, para a avó que está com 87 anos de vida, mas devido à saúde, Juliana preferiu evitar fortes emoções à avó. “Ficamos com medo dela passar mal ou até não reconhecer na hora. Contei três dias antes do casamento e ela ficou feliz da vida. Depois da cerimônia, comentou que se viu no altar e sentiu uma saudade”.
Já o noivo, com quem está junto há 14 anos, foi pego de surpresa. “Quando cheguei no altar ele falou: que fantasia é essa. Eu o mandei calar boca e o padre disse que aquilo não era a hora”.
Os dois caíram na risada e a cerimônia seguiu como Juliana sonhava. “Pareciam borboletas na minha barriga. Quando vi minha maquiagem chorei, chegou o buquê chorei, quando vi minhas damas adultas, as melhores amigas, também chorei. Mas não era choro de nervoso e sim de felicidade”.
(Fonte: Campograndenews)