Rainha do reggae, Marina Peralta se despede dos fãs no dia 6 abril
Desde o vídeo despretensioso, mas já com o título de “rainha do reggae brasileiro”, Marina Peralta têm notáveis passos na música. Agora, a cantora prepara as malas para viver fora de Campo Grande e se despede dos fãs no dia 6 de abril, em clima de festival, com um show no espaço Rota Acoustic.
A cantora vai se mudar com a filha e o marido para São Paulo, mesma cidade de sua produtora. “É um pouco difícil trabalhar daqui, temos dificuldade com a logística para shows fora do MS e, normalmente, os valores das passagens daqui para outro lugar do país são mais altos”, explica Marina.
Os planos são dar continuidade à música com novos projetos e formatos de shows. “Este será o último show com a banda completa em Campo Grande. Em São Paulo vamos dar continuidade com uma nova formação”, esclarece.
A cantora ainda revela que, em maio, lançará um novo EP, antes de embarcar para São Paulo. “Chama-se ‘Leve’, é um projeto com uma nova sonoridade que também pretendo trabalhar no futuro”.
Se despedir não vai ser fácil, assume Marina. “Eu amo Campo Grande, amo morar aqui, quero o melhor para a minha cidade e, pra mim, é uma honra poder cumprir o papel de amplificar não só o nome do estado, mas o movimento de música e arte fazendo reggae”.
Uma preocupação da cantora é continuar levando pautas feministas, direitos dos povos indígenas e valor da periferia através de sua música. “Sempre foi uma preocupação minha estar dialogando com essas pessoas, quero continuar ocupando esse lugar e ser usada como ferramenta de luta. Foi em Campo Grande que aprendi sobre todas essas questões”.
A despedida será em formato de festival, com show da turnê “Agradece”, nome do primeiro CD de Marina. O evento é para todas as idades com praça de alimentação, exposição artística, artesanatos e espaço para crianças, que até 12 anos não pagam para entrar, mas deverão estar acompanhadas dos responsáveis.
Além de Marina Peralta, estão confirmadas apresentações de Laylah Arruda, cantora e compositora paulistana, Renatto Jackson, Coletivo de Dança Femme, Tribo de Aruanda Performances e Escola de Capoeira Roda de Bamba.
(Fonte: Campograndenews)