Cia do Sorriso: Grupo de voluntários leva alegria e apoio a crianças com câncer
Há oito anos, um grupo de voluntários leva alegria para crianças pacientes da oncologia da Santa Casa de Misericórdia de Cuiabá. A Companhia do Sorriso, idealizada por Silvana Rodrigues, 42 anos, já ajudou uma média de 300 crianças a passarem pelo caminho do tratamento com um pouco mais de leveza.
As principais atividades do grupo são executadas por voluntários caracterizados como personagens de histórias infantis, tanto dentro do hospital quanto na rua.
As figuras que protagonizam as ações da companhia são as Emílias, interpretadas por Silvana e por Carla Soler, 44. A principal inspiração é a boneca de pano de mesmo nome que ganhou vida nas histórias de Monteiro Lobato. A personalidade falante e arteira de Emília é a chave para a divulgação do projeto, que trabalha em duas frentes.
A primeira é na venda das bonecas de pano, que são produzidas por costureiras contratadas pela companhia. Cada uma custa em média R$ 25 e parte da renda é revertida para a compra do suplemento alimentar PediaSure. Ele é doado para os pacientes que não têm condições de pagar pelo complemento, já que cada lata de 400 gramas custa em média R$ 100.
A segunda atividade principal do grupo é um café da manhã. Todas as quartas-feiras o grupo organiza o evento durante a manhã, com jogos, brincadeiras e diversão para as crianças internadas na Santa Casa. São durante essas visitas que as latas do complemento são entregues às famílias dos pacientes.
O primeiro contato de Silvana com o trabalho voluntário em hospitais foi quando trabalhava nas ruas de Curitiba. Ela recebeu o convite de um grupo que fazia visitas em dois hospitais da capital paranaense e que também fazia campanhas pela cidade. A primeira experiência fez ela se apaixonar pela atividade. “Nossa, na primeira vez que eu fui parecia que já era daquele grupo”, conta.
O envolvimento com o trabalho voluntário foi aumentando, porém meses depois ela acabou se mudando para Cuiabá com as duas filhas pequenas. Aqui, tocou a vida como vendedora de loja e depois dona de uma distribuidora de bebidas, mas sentia que algo faltava na sua rotina. Foi aí que resolveu continuar com o voluntariado na Capital.
O primeiro lugar que Silvana visitou foi a Santa Casa. “Chegando lá, eu disse ‘meu Deus, como é escasso’. Não tinha ninguém! Visita? Nada! Tinha um pessoal fazendo orações, mas ninguém fantasiado, dando aquele amor”, diz. Depois de conversar com a direção do hospital e contar sobre o trabalho que fazia em Curitiba, Silvana começou as visitas na área onde ficam as crianças em tratamento contra o câncer.
Silvana e Carla se aproximaram há quatro anos, quando ambas passavam por momentos difíceis na vida pessoal. Carla, que trabalhou durante 21 anos como corretora de seguros, encontrou na Cia. do Sorriso um novo propósito de vida. “Quando ela chegou lá, parecia que era dona do hospital”, conta Silvana sobre a primeira visita de Carla.
Com o tempo, Silvana notou o quão frágeis ficam os pacientes que estão em tratamento. Durante algumas pesquisas, acabou conhecendo o PediaSure, um suplemento nutricional infantil que poderia contribuir com o bem-estar dos pacientes e que só pode ser adquirido em farmácias.
As doações começaram aos poucos, mas a mudança na saúde das crianças foi notável. Assim, a atividade ganhou mais uma frente de trabalho, já que além do entretenimento, a arrecadação de recursos para as latas do complemento virou um dos principais objetivos da Companhia do Sorriso.
O crescimento do grupo fez com que Silvana e Carla corressem atrás da formalização da Companhia, que antes atuava de maneira independente. “Já perdemos muito dinheiro e muita ajuda por falta de CNPJ. A gente tem exigências agora, a gente é cobrada”, afirma Carla.
A segunda atividade principal do grupo é um café da manhã. Todas as quartas-feiras o grupo organiza o evento durante a manhã, com jogos, brincadeiras e diversão para as crianças internadas na Santa Casa. São durante essas visitas que as latas do complemento são entregues às famílias dos pacientes.
O primeiro contato de Silvana com o trabalho voluntário em hospitais foi quando trabalhava nas ruas de Curitiba. Ela recebeu o convite de um grupo que fazia visitas em dois hospitais da capital paranaense e que também fazia campanhas pela cidade. A primeira experiência fez ela se apaixonar pela atividade. “Nossa, na primeira vez que eu fui parecia que já era daquele grupo”, conta.
O envolvimento com o trabalho voluntário foi aumentando, porém meses depois ela acabou se mudando para Cuiabá com as duas filhas pequenas. Aqui, tocou a vida como vendedora de loja e depois dona de uma distribuidora de bebidas, mas sentia que algo faltava na sua rotina. Foi aí que resolveu continuar com o voluntariado na Capital.
O primeiro lugar que Silvana visitou foi a Santa Casa. “Chegando lá, eu disse ‘meu Deus, como é escasso’. Não tinha ninguém! Visita? Nada! Tinha um pessoal fazendo orações, mas ninguém fantasiado, dando aquele amor”, diz. Depois de conversar com a direção do hospital e contar sobre o trabalho que fazia em Curitiba, Silvana começou as visitas na área onde ficam as crianças em tratamento contra o câncer.
Silvana e Carla se aproximaram há quatro anos, quando ambas passavam por momentos difíceis na vida pessoal. Carla, que trabalhou durante 21 anos como corretora de seguros, encontrou na Cia. do Sorriso um novo propósito de vida. “Quando ela chegou lá, parecia que era dona do hospital”, conta Silvana sobre a primeira visita de Carla.
Com o tempo, Silvana notou o quão frágeis ficam os pacientes que estão em tratamento. Durante algumas pesquisas, acabou conhecendo o PediaSure, um suplemento nutricional infantil que poderia contribuir com o bem-estar dos pacientes e que só pode ser adquirido em farmácias.
As doações começaram aos poucos, mas a mudança na saúde das crianças foi notável. Assim, a atividade ganhou mais uma frente de trabalho, já que além do entretenimento, a arrecadação de recursos para as latas do complemento virou um dos principais objetivos da Companhia do Sorriso.
O crescimento do grupo fez com que Silvana e Carla corressem atrás da formalização da Companhia, que antes atuava de maneira independente. “Já perdemos muito dinheiro e muita ajuda por falta de CNPJ. A gente tem exigências agora, a gente é cobrada”, afirma Carla.
(Fonte: Midianews)