Ana Maria “trintou” e no lugar do presente, pediu fralda numa corrente pelo bem

Ana Maria e os presentes que pediu de aniversário: fraldas geriátricas. (Foto: Arquivo Pessoal)

Os 30 anos da corretora de seguros Ana Maria Oliveira chegaram e com eles a ideia de estender a solidariedade também entre os amigos e familiares. Depois de ver ideias pela internet, ela resolveu que em vez de presentes, pediria aos convidados fraldas e luvas descartáveis para doação ao Asilo São João Bosco, em Campo Grane-MS. O pequeno gesto contagiou a ponto de, na semana seguinte, outro aniversariante compadre dela fazer a mesma coisa.

“Eu queria aproveitar o meu aniversário e fazer uma arrecadação também, ajudar alguma instituição de caridade. Escolhi o asilo, porque acho muito triste passar a vida toda e no fim dele você ficar num lugar sozinho, sem a visita de familiares. E eles precisam muito de ajuda”, conta.

Através de um convite virtual, ela pediu aos convidados doações de fraldas geriátricas e luvas. E foi só o começo. “Todo mundo achou bonito, uma atitude considerada nobre, até porque a minha ideia de festa é de confraternizar com as pessoas e não ganhar presente. Eu queria que os convidados se sensibilizassem com a instituição”, explica.

E foi isso que de fato aconteceu. No trabalho do marido, as doações também foram arrecadadas e na semana seguinte, outro aniversário ganhou o mesmo espírito solidário. “Nosso compadre fez 50 anos e pediu para os amigos que sentissem vontade de presenteá-lo que fizessem doações também”, comenta.

O segundo aniversariante foi Valter Martins, que ao comemorar 50 anos, aderiu à ideia. “Nós também pedimos bastante fraldas, aparelho de barbear e luvas de procedimento. Eu fico grato de poder ajudar e contagiar as pessoas a ajudarem também”, diz.

A entrega das doações foi feita nesse sábado (21) e marcou o fim de um ciclo e começo de outro na vida de Ana. “Assim, eu não tive festa de 15 anos, não tive uma grande formatura, não me casei na igreja. Eu quis celebrar tudo isso com meus amigos agora, fazer uma coisa que a gente dançasse e o que as pessoas trouxeram de doações fez eu sentir uma gratidão ainda maior. Encerrei um ciclo e comecei outro com energia muito boa. Estamos num período do ano em que muitas ações sociais acontecem e, mesmo com um pouco de cada um, podemos fazer grandes coisas”, acredita.

(Campograndenews)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *