Baixa visão: Câmara de Rondonópolis realizou encontro sobre Bengala Verde

A Câmara de Rondonópolis está buscando encaminhar um processo de inclusão social de fato das pessoas com deficiência. Neste sentido, a Casa de Leis quer instituir o uso da Bengala Verde como instrumento auxiliar de orientação, apoio, mobilidade e identificação de pessoas diagnosticadas com baixa visão.

Esta oportunidade de marcar a história da inclusão social de pessoas com deficiência no município tem o trabalho e apoio da Escola do Legislativo, que ajudou a organizar um importante evento. A iniciativa do encontro na Câmara foi do vereador Batista da Coder, autor do projeto de lei nº Lei 11.632 de 25 /08/2021, que institui a Bengala Verde como instrumento de orientação e reconhecimento das pessoas com baixa visão.

Conforme Batista da Coder, o objetivo é conscientizar a sociedade sobre as inúmeras dificuldades que uma pessoa com baixa visão tem, desde a prática de coisas simples.

“Elas não reconhecem rostos, placas de sinalização, letreiros de ônibus, atravessar ruas, praticar esportes, cozinhar, dirigir e assistir televisão, além da ausência de estrutura nas escolas, que oferecem ferramentas muitas vezes com exposição inadequada à luminosidade, seja por excesso ou falta de claridade”, explica Givaldo Dias Campos, da Escola do Legislativo.

Além da dificuldade óbvia e das incontáveis barreiras do cotidiano, os mais de 6 milhões de brasileiros que sofrem com a baixa visão ainda têm de conviver com o preconceito, geralmente causado pela falta de informação.  “As pessoas com baixa visão buscam autonomia, independência e reconhecimento em uma sociedade que, por sua vez, ainda não consegue identificá-las como parte de um grupo de pessoas com deficiência visual”, acrescenta o vereador Batista da Coder .

“Chegou a hora da pessoa com baixa visão, o momento de ela se sentir acolhida. Eu acredito que, com esse instrumento, essas pessoas vão poder finalmente mostrar à sociedade que nós existimos. Porque sempre ficamos dentro de casa, e quando saímos na rua ninguém sabe da nossa deficiência”, diz Isa Gardênia, deficiente visual . “Tenho certeza que agora isso começa a mudar, não só em Rondonópolis, mas em todo o País”, deseja Isa. (Da assessoria, com redação)

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