Baixa visão: Rondonópolis aprova projeto que institui a divulgação da Bengala Verde

O Projeto de Lei do vereador Batista da Coder (SD) que institui a divulgação do uso da Bengala Verde em Rondonópolis, como meio adequado para identificar pessoas com baixa visão, foi aprovado na sessão ordinária do dia 5 no Plenário Ulysses Guimarães da Câmara de Vereadores.

A lei tem como objetivo conscientizar a todos sobre as dificuldades que uma pessoa com baixa visão tem, como por exemplo, reconhecer rostos, ler placas de sinalização, letreiros de ônibus, atravessar as ruas, entre outras, e ficará a cargo do Poder Executivo de fazer a divulgação, por meio de eventos como palestras e seminários que apresentem o cotidiano de uma pessoa com baixa visão.

O uso da “Bengala Verde” irá facilitar a distinção das pessoas com baixa visão das pessoas cegas. “A sociedade muitas vezes por falta de conhecimento não sabe diferenciar, e por isso, quem tem baixa visão, são taxadas como mentirosas, e essas pessoas precisam de ajuda, porque elas também têm direitos que precisam ser respeitados”, disse a pedagoga deficiente visual Leandrina de Oliveira Pereira dos Santos.

A cor utilizada para o objeto representa esperança. Além disso, também possui o significado de “ver-de outra maneira” ou de “ver-de novo”. A Bengala Verde é um instrumento de suma importância para orientação, mobilidade, identificação e inclusão social das pessoas com baixa visão, bem como para a conscientização da sociedade sobre a existência e as consequências da baixa visão.

Considera-se uma pessoa de baixa visão, aquela que apresenta alteração, com restrição visual menor ou igual a 20/200, ou inferior a 30% da visão do melhor olho, ou campo visual (visão lateral) menor que 20 graus, mesmo com o uso de óculos adequados e após ter passado por todos os procedimentos clínicos ou cirúrgicos, e utilizado de todos os recursos óticos disponíveis para a melhora da capacidade visual. “Diferenciar as bengalas por cores, fará com que os cidadãos que tem baixa visão não passem constrangimentos e discriminação ao serem comparados com pessoas totalmente cegas”, destaca o vereador Batista da Coder.

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