Biosoluções para tratamento de tanques são destaques aos aquicultores

O cultivo de peixe em tanque no Brasil é uma atividade que a cada ano ganha protagonismo. Segundo dados da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), no ano passado a produção no País chegou a 860.355 toneladas, contra 578.800 toneladas em 2014. Este salto se atribui principalmente pela adoção de soluções inovadoras por parte dos produtores, como por exemplo, a biotecnologia.

Esse tema, inclusive, será um dos destaques da Superbac, empresa pioneira no mercado brasileiro de soluções em biotecnologia que participa da 12ª edição do Aquishow, que acontece de 23 a 25 de maio de 2023, em São José do Rio Preto/SP. Entre as novidades da companhia estará o Bioboost, um bioestumulador de formulação líquida para degradação de matéria orgânica presente em tanques de peixes.

Segundo Matheus Trento, zootecnista e executivo de vendas de piscicultura da empresa, o Bioboost é um player tecnológico. “O criador vai aplicar semanalmente o produto no tanque. Devido a sua biotecnologia ele atua ao mesmo tempo na degradação da matéria orgânica já existente e no controle de novas formações, colaborando diretamente na qualidade da água”, diz.

Ao controlar a qualidade de água, o bioestumulador proporciona outros benefícios de forma secundária, isso porque, os peixes respondem produtivamente com maior conversão alimentar, melhor crescimento e ficam com o sistema imunológico mais forte. Além disso, o Bioboost possibilita o aumento de densidade populacional do viveiro, a redução de custo com limpeza mecânica e redução no custo com água. “Outro ganho direto é a economia de energia com bombeamento e aeradores, aumento do peso final do tempo, redução do tempo de cultivo, melhora na taxa de conversão alimentar e auxilia no controle do ciclo do nitrogênio. Esses benefícios todos são em decorrência da melhora na qualidade da água proporcionada”, reforça Trento.

Mais biotecnologia – Outra solução da Superbarc que os visitantes da Aquishow poderão conferir no estande da empresa é o Organpesc. O produto é um bioestimulador, de aplicação em viveiros de peixes e camarões para solubilização de nutrientes (Nitrogênio, Fósforo e Potássio) e disponibilização para a proliferação de fitoplânctons (microalgas), as quais servem como suplemento alimentar de peixes e camarões criados em cativeiro.

Na piscicultura, quando se enche o tanque tem uma quantidade de fitoplâncton, que seriam as microalgas, zooplâncton e crustáceos microscópicos presentes na água, que são importantes para o equilíbrio do ecossistema. Caso haja excesso ou escassez pode ser um problema. “O Organpesc vai servir como nutriente para a formação do fitoplânctons e do zooplâncton, por consequência. Ele é um produto de aplicação inicial, para dar um start ao viveiro, ele pode ser aplicado com os peixes, mas o ideal é que utilize ele antes e caso tenha que fazer uma aplicação de reforço, aí faz com os animais já na água”, acrescenta o especialista.

A 12ª edição da Aquishow – A 12ª edição promete ser ainda maior que as últimas edições. Serão mais de sete mil metros quadrados de área construída com cerca de 90 estandes. Além disso, a feira conta com uma represa de cinco mil metros quadrados, com 26 viveiros escavados, 12 viveiros revestidos e 16 viveiros de terra.

Em 2022 o evento recebeu mais de 6 mil pessoas de 20 nacionalidades e gerou mais de R$ 130 milhões de negócios. “Essa é a maior feira do setor do Brasil na qual todos os aquicultores visitam e fazem negócios. É de extrema importância estarmos presentes, por ser uma grande vitrine de tecnologias e novidades do setor, por isso convidamos a todos os clientes e parceiros”, finaliza Monique Zorzim, bióloga, engenheira ambiental e gerente de novos negócios da Superbac.

(Da assessoria)

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