Câncer de próstata é o segundo que mais mata no Brasil

Mais de 58 homens, a cada 100 mil moradores de Mato Grosso, tiveram câncer de próstata em 2020, ou mais de 1030 casos. No Brasil, foram mais de 65 mil casos, representando 29,2% dos casos de câncer em homens no país.

Os dados do Instituto Nacional do Câncer (Inca) são importantes porque revelam que ainda há um caminho a ser percorrido para levar informação de qualidade e romper as barreiras do preconceito em relação à prevenção e ao tratamento.

“Os homens precisam romper o preconceito e entender que o rastreamento de neoplasia de próstata com exame de toque e PSA (que é um exame de sangue) pode salvar vidas. Informação de qualidade salva vidas”, afirma Eduardo Romero (foto), médico oncologista do Hospital Santa Rosa, de Cuiabá.

Há fatores de risco preponderantes para o câncer de próstata, como envelhecimento, obesidade ou sobrepeso, tabagismo, etilismo, alimentação rica em carnes processadas, carboidratos e refinados. “Há que se ter atenção ao histórico familiar de câncer em parente de primeiro grau, principalmente com menos de 60 anos, independentemente do tipo de câncer que familiar teve”, alerta Romero.

O câncer pode não ter apresentar nenhum sintoma no início, por isso o profissional de saúde reforça a importância de ir ao médico rotineiramente e realizar os exames preventivos, pois o diagnóstico precoce salva vidas.

Mas caso o homem sinta sintomas ou sinais como sangue na urina, jato curto, dores abdominais, dores ósseas, incontinência urinária, dor na ejaculação, sangue no esperma ou impotência a busca por ajuda deve ser imediata.

A medicina e a ciência estão em constante evolução e os tratamentos para câncer de próstata também, atualmente há opções como cirurgia, radioterapia, braquiterapia, bloqueio hormonal, quimioterapia e drogas alvo.

Entretanto, uma vida saudável é recomendada sempre e, para prevenção do câncer de próstata, os cuidados também devem ser manutenção de um peso corporal saudável, uma boa alimentação, praticar atividades físicas regulares, evitar excessos de bebidas alcoólicas e não fumar. (Da assessoria/Dialog)

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