Cassems de Campo Grande coloca em funcionamento o 3° hospital de campanha
A maior unidade hospitalar da Cassems, localizada em Campo Grande iniciou o atendimento na sua terceira estrutura de hospital de campanha montada no estacionamento da unidade. A estrutura abriga 40 leitos de internação clínica exclusivos para pacientes Covid-19. Este é o terceiro hospital de campanha que a Cassems estrutura na área onde se localiza o Hospital Cassems de Campo Grande. “Com a abertura de mais um hospital de campanha com leitos de enfermaria, a nossa unidade manterá os quantitativos atuais tanto de leitos clínicos quanto de leitos críticos. Também manteremos a vigilância em relação aos percentuais de atendimento e taxa de ocupação nas próximas semanas”, explica o diretor administrativo do Hospital Cassems de Campo Grande, Alessandro Depieri.
Hospitais de Campanha
Durante os 12 meses que a pandemia tem se mantido ativa, a Cassems e o Hospital Cassems de Campo Grande mantiveram vigilância constante em relação aos picos da infecção. Em março de 2020, mesmo antes do estado pandêmico ser decretado, a unidade hospitalar iniciou a construção de seu primeiro hospital de campanha. Nessa estrutura, que se mantém ativa até o momento, foram organizados o primeiro atendimento e a triagem dos pacientes sintomáticos respiratórios, segregando-os de outras pessoas com patologias diversas.
Em dezembro de 2020, diante do aumento exponencial dos casos de infecção por Covid-19, a unidade hospitalar instalou mais uma estrutura para internação clínica, no terraço do hospital, localizado no segundo andar. Com um terceiro aumento nos casos de Covid-19, a partir de fevereiro deste ano, o Hospital Cassems de Campo Grande foi obrigado a se reestruturar para aumentar seu quantitativo de leitos críticos e clínicos. O hospital de campanha levantado no terraço, agora abriga 28 leitos de terapia intensiva. Outros 20 leitos de UTI se localizam no terceiro andar. Dessa forma, a unidade ampliou sua capacidade de cuidados intensivos para 48 leitos. As cirurgias eletivas no Hospital Cassems de Campo Grande também seguem suspensas, sendo realizadas apenas os procedimentos considerados de urgência e emergência. “A nossa prioridade é o atendimento aos pacientes sintomáticos respiratórios”, esclarece Marcos Bonilha, diretor clínico do HCCG.
Apesar de todos os esforços que têm sido feitos para manter o atendimento, a maior preocupação gerada pelo aumento exponencial dos casos de Covid na capital ainda são as dificuldades na aquisição de equipamentos e medicamentos, e, ainda, na contratação de profissionais de saúde que possam dar suporte à demanda crescente por assistência. “A nossa capacidade de ampliação de espaço físico já alcançou o seu limite. Ainda é primordial que a população redobre os cuidados recomendados para prevenção da transmissão do coronavírus, como distanciamento social, higiene frequente das mãos e o uso de máscaras. Além disso, os grupos prioritários para vacinação devem aderir em massa à campanha”, orienta o presidente da Cassems, Ricardo Ayache. (Assessoria)