Cassems: Nota sobre morte por Coronavírus de paciente no hospital de Dourados e de trabalhadores infectados em Nova Andradina
A Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul – Cassems, informa que em 31 de março, tivemos o primeiro óbito de uma paciente com caso confirmado de COVID-19 em nossa rede hospitalar, no município de Dourados. No dia 16 de março, a paciente de 64 anos, com quadro de doença crônica respiratória, deu entrada no Hospital Cassems de Nova Andradina e foi atendida seguindo os protocolos orientados pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o que inclui o uso adequado de EPI (Equipamentos de Proteção Individual).
Ainda no mesmo dia, por estar sintomática e trazer detalhe de comunicante recém egresso de viagem ao continente europeu, a equipe do Hospital Cassems de Nova Andradina prestou assistência à beneficiária em leito de terapia semi-intensiva (que possui aparelhos de respiração mecânica) e notificou a Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde sobre o caso, solicitando a testagem para a COVID-19.
No dia 17 de março, foi recebida a devolutiva da Vigilância Epidemiológica reportando que o caso em questão não preenchia os critérios de notificação vigentes àquela altura. Vale lembrar que nesta data não havia confirmação da transmissão comunitária no Brasil.
Mesmo não sendo autorizado o teste pelos critérios da vigilância, a paciente permaneceu internada sob cuidados da equipe hospitalar no período de 16 a 23/03, quando a beneficiária recebeu alta com orientações médicas.
Dia 24 de março, retornou ao hospital sendo internada e submetida aos exames recomendados pelos protocolos médicos. No dia 25 de março, houve agravamento do quadro respiratório, sendo necessária a transferência para o hospital Cassems de Dourados, que conta com suporte de maior complexidade (Unidade de Terapia Intensiva).
Reafirmamos que as unidades hospitalares da Cassems em todo o estado encontram-se plenamente capacitadas para o atendimento adequado aos pacientes e que os EPIs foram utilizados seguindo rigorosamente as determinações das autoridades sanitárias.