Cassems reajusta valores do plano, mas sindicalista cobra eficácia e retorno de especialistas

Danielle Bueno defendendo sua categoria e os demais servidores durante assembléia da Cassems, em Campo Grande

A diretoria da Caixa de Assistência dos Servidores de MS (Cassems) conseguiu aprovar, por maioria dos presentes à assembléia geral extraordinária, proposta que majora os valores mensais do seu plano de saúde. A assembléia ocorreu na quinta-feira passada (27), mas teve posicionamentos em relação à qualidade e o atendimento de médicos especialistas.

Uma das vozes que cobraram mais eficiência no atendimento aos beneficiários partiu da servidora Danielle Bueno (foto), presidente do Sindicato dos Peritos Papiloscopistas e Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul ( Sinpap/MS). Conforme ela, o  posicionamento do sindicato foi em relação a qualidade dos serviços prestados.
“Entendemos que a Caixa de Assistência (Cassems) pertence aos servidores. E que políticas econômicas podem e devem ser alinhadas a políticas de resultados. Nos últimos meses houveram diversos descredenciamentos de médicos especialistas e isso é ruim para o paciente, principalmente aqueles em tratamento de oncologia ou em tratamentos de alta complexidade”, avalia Danielle.
A presidente do Sinpap/MS observa que essa ruptura no meio do tratamento prejudica a recuperação do paciente. “Fora o fato de que o servidor que já paga a mensalidade da Cassems precisar arcar ainda com uma consulta particular de R$ 400 para ir a um especialista por fora. É muito penoso”, declara Danielle, acrescentando que “a sugestão é que a Cassems crie ambientes organizacionais onde os profissionais de saúde queiram permanecer atuando e que nossos filiados tenham direito a um atendimento de qualidade e principalmente contínuo”.
A presidente do Sinpap observa que discordou do posicionamento do presidente Ricardo Ayache durante a assembléia da Cassems no dia 27, quando o dirigente afirmou  que o objetivo é o menor custo. “Não podemos pensar somente no menor custo, mas também na qualidade do que se oferece. Se não, o menor custo perde a razão de existir. Dai a necessidade de políticas econômicas estarem alinhadas com as políticas de resultados”, menciona Danielle Bueno.

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