Comissão Eleitoral: Presidente destaca processo de escolha dos dirigentes da Cassems via eleições diretas
Na próxima quarta-feira (1), cerca de 50 mil beneficiários da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) aptos a votar deverão comparecer às unidades Cassems para participar da Eleições Cassems para o quadriênio 2023-2027.
A votação será das 8h às 18h e para garantir que todos os beneficiários do plano aptos exerçam o direito ao voto, a Comissão Eleitoral da Cassems, responsável pela organização do processo eleitoral, disponibilizará 136 sessões de votação em unidades de atendimento Cassems. Deste total, 9 estão localizadas em Campo Grande e as demais urnas estão distribuídas entre 75 municípios de Mato Grosso do Sul.
Este ano, a eleição é disputada por chapa única – Cassems de Todos Nós – encabeçada pelo atual presidente, Ricardo Ayache, e seus respectivos vice-presidentes, Ademir Cerri e Alexandre Júnior Costa.
A presidente da Comissão Eleitoral, Jucli Stefanello (foto em destaque), explica que mesmo se tratando de chapa única, esse é o momento para os beneficiários da Cassems de exercerem o direito de escolha. Na entrevista abaixo, Stefanello fala sobre a importância desse momento para a Cassems.
A posse dos membros eleitos será realizada na Assembleia Geral Ordinária do mesmo exercício, de acordo com o disposto no Estatuto da Cassems.
O que esse processo eleitoral representa neste período pós-pandemia?
Jucli: Para enfrentarmos este momento, foi necessária uma força-tarefa para salvar vidas que uniu o Estado e o setor privado. Aqui em Mato Grosso do Sul, a Cassems fez uma diferença imensa, e a nossa atuação é referência em todo o País. Então, essa eleição tem um peso maior. Porque, quanto mais você faz, mais você é visto, mais você tem responsabilidade sobre esse bem que é tão importante para as pessoas, que é a saúde, a própria vida.
Qual a novidade dessa eleição?
Jucli: A novidade deste ano é que os beneficiários aptos a votar vão eleger os seus representantes para o próximo quadriênio, conforme o último estatuto da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul, de abril de 2022, publicado no site da Cassems.
Como é a sua relação com o processo eleitoral da Cassems?
Jucli: Eu acompanho o processo eleitoral desde o começo da Cassems. Como beneficiária, servidora e fundadora da Cassems, eu sou a favor dessa participação e de fazer parte do processo. Acredito que este é o momento para exercer o seu dever para poder cobrar os seus direitos. É a hora de demonstrar apoio e dizer “quero que a Cassems dê certo e que seja para sempre”.
Qual foi a principal mudança que você acompanhou nesses anos de eleições na Cassems?
Jucli: A principal mudança foi ter autonomia na estrutura, porque no começo a gente dependia de parcerias como a do Tribunal Regional Eleitoral, e até a antepenúltima eleição da Cassems nós usamos urnas emprestadas. Mas existe uma portaria que não permite o empréstimo de urnas eletrônicas. Com isso, decidimos produzir o nosso material. Desenvolvemos a nossa urna de votação, confeccionada a partir de materiais reutilizados, e pudemos contar com parceiros, como o projeto “Costurando com as mãos e o coração”. Esse projeto confecciona produtos artesanais a partir de matérias-primas como banners, e ao mesmo tempo gera renda para artesãs do Jardim Noroeste, em Campo Grande. É uma ação que, além de trazer autonomia para a estrutura do nosso processo eleitoral, tem como reflexo a sustentabilidade.
A eleição da Cassems possui semelhanças com o processo eleitoral e uma delas é o voto em separado, certo?
Jucli: Sim. O voto em separado é para atender aquele servidor público que está em “trânsito” para fazer tratamento, ou por qualquer outro motivo, e quer participar do processo eleitoral. Cabe destacar que, assim como ocorre em outros processos eleitorais, é uma eleição normal. Tem a mesa coletora com presidente, secretário e mesário, há distribuição de senhas. Então, todo o processo é um processo eleitoral democrático e seguro, temos a nossa urna lacrada e uma estrutura acessível. Tudo está sendo pensado para que a eleição transcorra de forma segura e que o beneficiário tenha a certeza de que está exercendo o seu direito de escolha.
Quantas sessões eleitorais serão oferecidas para os beneficiários aptos a participar desta eleição?
Jucli: São mais de 130 sessões eleitorais, e em todas as cidades do Estado onde a Cassems está presente haverá uma urna. Então, os beneficiários aptos a votar poderão registrar seu voto em uma das unidades Cassems em mais de 70 municípios de Mato Grosso do Sul. Campo Grande e Dourados são as cidades com o maior número de eleitores e, consequentemente, de sessões eleitorais.
Quantos beneficiários estão aptos a votar nesta eleição? E quais são os documentos necessários para serem apresentados no dia da votação?
Jucli: Cerca de 50 mil beneficiários estão aptos a votar na eleição Cassems. Esses eleitores são associados titulares, que estão com a situação cadastral e financeira regular até pelo menos 30 dias antes do pleito. Para votar, o beneficiário deverá apresentar a carteirinha da Cassems, que pode ser até na versão digital, disponível no aplicativo Cassems Beneficiário. Também será necessário apresentar um documento de identificação com foto e, de preferência, que este tenha o número do CPF, como a Carteira Nacional de Habilitação.