Condições de trabalho da Agecold em Dourados preocupam vereador Laudir
Uma sede com total falta de estrutura para um trabalho tão relevante quanto o que desenvolvem os catadores de recicláveis de Dourados. Esta é a realidade da Agecold (Associação dos Agentes Ecológicos de Dourados), entidade que, desde 2003, presta relevantes serviços à população na área de sustentabilidade, com coleta seletiva e reciclagem de vários tipos de materiais.
Na manhã desta terça-feira (05), o presidente da Câmara Laudir Munaretto (MDB) recebeu a presidente e o tesoureiro da Agecold, Lucimara Morel de Melo e Nilton Cardoso dos Santos, respectivamente. Eles buscam apoio do poder público para melhorar as condições de trabalho, principalmente no que diz respeito à sede da associação, localizada em área ambiental, na Rua Pedro Rigotti.
De acordo com os diretores, o barracão que abriga hoje a Agecold não oferece a menor condição para o trabalho que desenvolvem os mais de 20 catadores cadastrados hoje. “Quando chove não conseguimos trabalhar, é impossível entrar no barracão, a água e a lama invadem todas as instalações”, contam eles, temendo que a estrutura possa ruir a qualquer momento. A rede elétrica também oferece riscos, devido ao emaranhado de fios.
Eles também apontam a necessidade de fechar a área, com cerca que possa impedir que estranhos entrem no local, principalmente à noite. “Já aconteceu, várias vezes, de sermos acionados, tarde da noite, por conta da presença de pessoas em situação de rua no local. Material, fruto de trabalho do dia, já foi levado algumas vezes”, lamentam, sugerindo a necessidade de ronda policial pelo local.
A Agecold conta hoje com 22 catadores e também recebe a coleta seletiva feita pela concessionária do serviço. A associação dispõe de três prensas, uma empilhadeira e um caminhão.
Laudir Munaretto acolheu as reivindicações da Agecold e de imediato já buscou informações junto ao poder público municipal no sentido de dar uma pronta resposta. “Um trabalho tão importante quanto o que realizam os catadores de recicláveis precisa ter a devida valorização. O poder público precisa estar mais presente. Vamos cobrar e, juntos, buscar atender as demandas, por meio de ações que venham restabelecer as condições de trabalho destes agentes ambientais”, pondera Laudir.
(Assessoria CMD)