Cuiabá se consolida na liderança do ranking municipal de energia solar GD
Há um ano Cuiabá (MT) é líder no ranking municipal de energia solar na geração distribuída (GD), de acordo com os dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar, divulgados em maio, referentes ao mês de abril.
O estudo mostra que a cidade tem 117,5 megawatts (MW) em potência instalada em telhados, fachadas e pequenos terrenos, que correspondem a 1,1% do total de potência instalada na modalidade no país. Segundo o balanço, Brasília (DF) ocupa o segundo lugar, com 106,6 (1,0% do total nacional), e, em terceiro, está Teresina (PI), com 105,7 (1,0% do total nacional).
A primeira vez que a capital mato-grossense assumiu a primeira posição entre os municípios foi em dezembro de 2020, com 51,6 de potência instalada. Em janeiro de 2021, subiu para 53,0 MW, em fevereiro para 58,8 MW (1,3%). Já em março e abril, Cuiabá ocupou a segunda posição com 61,5 MW e 65,3 MW, respectivamente. Nesta época, o primeiro lugar era ocupado por Brasília, com 64,8 MW e 66,0 MW. Já em maio de 2021, Cuiabá voltou ao pódio, e está invicta há 11 meses. (2021 – Maio – 76, 9 (1,4%), junho – 81,8 (1,4%), julho – 76,1 (1,3%), agosto – 79,9 (1,3%), setembro – 86,0 (1,3%), outubro 89,1 (1,3%), novembro – 91,9 (1,3%), dezembro – 95,9 (1,3%). 2022 Janeiro – 99,7 (1,2%) e fevereiro 104,3 (1,2%), março 114,1 (1,1%).
De acordo com o mapeamento do Sindicato da Construção, Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica e Gás no Estado de Mato Grosso (Sindenergia MT), com base nos dados Absolar, a fonte solar de geração própria e de grandes usinas já trouxe ao Brasil mais de R$ 78,5 bilhões em novos investimentos, R$ 21,7 bilhões em arrecadação aos cofres públicos e gerou mais de 450 mil empregos acumulados desde 2012. Com isso, também evitou a emissão de 20,8 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade.
Para o presidente do Sindenergia e diretor regional da Absolar, Tiago Vianna, o atual cenário é um reflexo da alta constante nas tarifas de eletricidade nos últimos anos, a energia solar se tornou uma alternativa para o cidadão controlar suas despesas, a medida também conta com segurança jurídica.
“Desde janeiro deste ano, a geração de energia solar residencial finalmente tem uma lei com regras, o Marco Legal da Geração Distribuída, e deve auxiliar com a economia na conta de luz de quem adota o sistema”, analisa Vianna.
Segundo análise da Absolar, o setor espera um crescimento acelerado este ano nos sistemas solares em operação no Brasil, especialmente os de geração própria solar, em decorrência sobretudo da entrada em vigor da Lei n° 14.300/2022, que criou o marco legal da geração própria de energia. “Trata-se, portanto, do melhor momento para se investir em energia solar, justamente pelo período de transição previsto na lei, que garante até 2045 a manutenção das regras atuais aos consumidores que instalarem um sistema solar no telhado até janeiro de 2023”, explica Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da Absolar. (Da assessoria)