Deputado destaca debate sobre o Estatuto do Bioma do Pantanal Mato-Grossense

A Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), em parceria com o Senado Federal e o Tribunal de Justiça de Mato Grosso,realizou na semana passada uma Conferência sobre o Estatuto do Bioma do Pantanal Mato-Grossense. O debate busca um novo modelo de desenvolvimento econômico para a região.

O debate finalizado na sexta-feira (12), teve grande repercussão nos meios acadêmicos, especialistas em meio ambiente, legisladores, além do judiciário e executivo. Como de costume, as críticas e ideias em todos os sentidos iniciaram, um deles que puxou o debate crítico, foi a não participação dos pantaneiros na discussão, segundo alguns jornalistas que participam do evento.

Para os articulistas uma das principais e importantes e imperdíveis participação, são as pessoas que vivem no pantanal, estas não deveriam faltar. Diante deste grande debate, o deputado e presidente da Assembleia Legislativa Max Russi (foto), ressaltou que este é somente o início do debate, ainda terá um grande percurso, e um deles é ir in loco para debater com os pantaneiros a ideia de desenvolvimento para sua região.

O deputado afirmou que o projeto não nasceu pronto e participação de todos é imprescindível, e será feita. “No que depender da Assembleia Legislativa serão ouvidos todos os envolvidos nessa grande transformação”, disse Max.

Além das alterações nas leis, estão sendo debatidos os recursos hídricos e as riquezas minerais, debatem também a construção de hidrelétricas e seus impactos para região, tanto físico químico e ecológico. Para estudiosos, é importante que definam uma energia limpa como a energia solar, ao invés da construção de novas hidrelétricas no Pantanal.

O Desenvolvimento sustentável no Bioma Pantanal, é Projeto de Lei nº 5.482/2020, de autoria do senador Wellington Fagundes (PL/MT).  Ao todo 19 especialistas, em diversas áreas de formação, como biólogo, juízes de direito, advogados, engenheiros (agronomia e florestal), professores e desembargadora do Tribunal de Justiça de Mato Grosso debruçam sobre o novo modelo.

Na sexta-feira o debate foi em torno da Produção sustentável nas diversas atividades econômicas pantaneiras, entre elas a proteção dos recursos hídricos e a influência dos regimes hidrológicos no Pantanal e suscetibilidade ao fogo das comunidades que compõem o Bioma Pantanal –biodiversidade pantaneira que corre um grande risco diante das queimadas desordenadas dos últimos anos. (JBnews)

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