Dia da Consciência Negra: Cassems realizou atividades para colaboradores
No sábado passado (18), em alusão ao Dia da Consciência Negra, a Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) desenvolveu atividades para provocar a conscientização sobre a questão racial. Com uma palestra sobre o tema, almoço temático e roda de capoeira, a empresa propôs o debate e reflexão para os seus colaboradores.
A colaboradora da Cassems, Ana Maria de Oliveira Martins, trabalha no setor de Recursos Humanos e participou das atividades. “A inclusão do funcionário na empresa é muito importante. Seja em qualquer campo, na faculdade, na escola, na família, na sociedade em geral… As pessoas devem ser aceitas como elas são”.
O programa “Cassems Soma” promove atividades de conscientização sobre as diferenças e questões sociais para os colaboradores do plano de saúde. Quem coordena o projeto é a mestre em Psicologia e consultora em Diversidade, Karô Castanha, que explica a importância das atividades. “Todas as pessoas podem ser antirracistas, você não precisa ser negro para lutar contra o racismo. Desenvolvemos trabalhos dentro da Caixa dos Servidores e sabemos que esses colaboradores terão um olhar diferente para o coditiano, mais crítico”.
De acordo com a coordenadora do setor de Recursos Humanos, Vanêssa Trivelatto, o programa “Cassems Soma” possui o propósito de trazer compreensão sobre as diferenças existentes no ambiente corporativo. “Atividades como as propostas no dia de hoje, como uma roda de capoeira, além de trazer um pouco do contexto histórico que fortalece a importância do Dia da Consciência Negra, reforça o quanto práticas físicas são importantes para a saúde física e mental”.
Na programação alusiva ao Dia da Consciência Negra, foi realizada uma roda de capoeira com colaboradores para estimular a prática de atividades físicas e incentivar o conhecimento à cultura africana, com o Grupo Berimba. De acordo com Mestre Barnabé, a cultura africana tem que ser valorizada. “A capoeira é jogo, dança, luta e veio da cultura do povo negro. É importante valorizar essa modalidade. A capoeira não tem região, quem tem região é o capoerista”.
Para a pós-doutora em Educação, Professora Doutora Eugênia Portela, o debate sobre o racismo estrutural é de extrema importância. “Eu fico muito feliz de ser convidada, parabenizo a Cassems por trazer esse debate tão importante sobre a questão racial. Vivemos em um país diverso, Mato Grosso do Sul representa bastante essa diversidade e essa é uma oportunidade de dialogar sobre esse assunto para enfrentar o racismo”.
Conforme explica Eugênia, é preciso entender que existe racismo no Brasil e combater todo tipo de violência contra a população negra. “Percebo que a falta de conhecimento é a grande dificuldade de muitas pessoas. Agora se, no caso, as situações de racismo persistirem, devemos buscar a legislação para que consigamos resolver isso”. (Da assessoria)