Diplomada, Selma avisa que revelará à PF autor de tentativa de extorsão em MT
A senadora eleita por MT, Selma Arruda (PSL), adiantou que vai revelar apenas ao Ministério Público Federal (MPF) o nome do terceiro “chantagista” que tentou extorqui-la para ela ser absolvida em um processo que responde no Tribunal Regional Eleitoral. Ele é acusada de abuso de poder econômico e caixa dois na campanha eleitoral deste ano.
Segundo ela, outros dois, que também tentaram ganhar vantagem em cima do caso, já são de conhecimento público, inclusive com confecção de boletim de ocorrência. “Duas dessas ocasiões eu já havia relatado e já havia inclusive documentado uma delas com boletim de ocorrência. Não é nenhuma novidade. Isso foi ao conhecimento do público, inclusive da imprensa. Agora, o último eu vou denunciar ao Ministério Público Federal por determinação do Tribunal Eleitoral, tanto Ministério Público Federal quanto a Polícia Federal que vai investigar”, avisa.
Um dos casos denunciados por Selma sobre extorsão foi contra o publicitário Luiz Gonzaga Rodrigues Júnior, o “Brasa”. Ela apresentou queixa crime por calúnia e difamação contra o dono da agência Genius.
Ela também processou os advogados José Antônio Rosa, Lauro José da Mata e Sebastião Carlos (Rede), candidato ao Senado na época e que fez a primeira denúncia contra a magistrada na Justiça Eleitoral. “Brasa” acusa a senadora eleita de contratar o trabalho de sua agência Genius e não efetuar o pagamento conforme contrato.
Por meio desta denúncia, os candidatos ao Senado Sebastião Carlos e Carlos Fávaro (PSD) representaram a senadora eleita no Tribunal Regional Eleitoral, apontando por meio disso, que ela estaria cometendo “caixa 2”, uma vez que realizou gastos com marketing em período vedado. A juíza aposentada se diz tranquila quanto ao processo e reafirmou as acusações feita em uma live no Facebook na última semana.
Aos internautas, Selma relatou que sofreu tentativa de extorsão três vezes, sendo uma com pedido de dinheiro de R$ 360 mil, outra de R$ 600 mil e a última foi um pedido de cargos. Ainda assim, Selma aposta que a política com este tipo de conduta está mudando. “Estou absolutamente tranquila, ratifico tudo que eu disse na live e acho que a gente tem que encaminhar para que a política se livre deste tipo de conduta. Este tipo de estratégia, que eu não diria que é só ilícita, mas, além disso, é imoral”, frisa.
(Folhamax)