Dirigente da Cassems reforça a importância da participação de mulheres na Ciência

As descobertas das mulheres na ciência são inquestionáveis, a exemplo da prevenção de doenças de Chagas, dos cálculos que levaram o homem à lua a radioatividade. Em defesa do acesso e da plena participação feminina nas pesquisas científicas e tecnológica foi criado o Dia Internacional de Mulheres e Meninas na Ciência, comemorado em 11 de fevereiro.

A data é uma iniciativa lançada pela Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) em 2015, com o objetivo de fortalecer o compromisso de que a ciência e a igualdade de gênero devem avançar lado a lado. Segundo a Unesco, menos de 30% dos pesquisadores em todo o mundo são mulheres. A ONU destaca que a comunidade global fez um grande esforço para inspirar e envolver mulheres e meninas na ciência.

Uma das mulheres que se destacou pela ciência é Joanna Carola Lima, 32 anos, única brasileira que integra a equipe do ganhador do Prêmio Nobel de Medicina de 2019. Joanna é bióloga e se formou na Universidade Federal do Piauí (UFPI). Hoje tem doutorado e é cientista contratada pela Universidade de Oxford, na Inglaterra. Ela faz parte das pesquisas do cientista Peter J. Ratcliffe, da Universidade de Oxford, que ganhou Nobel por pesquisas sobre como células percebem oxigênio.

“Existem barreiras e preconceitos, mas há aspectos favoráveis. É uma profissão que não tem rotina, sempre fazendo descoberta, saindo da sua zona de conforto”, ressaltou.

Para as mulheres e meninas que desejam seguir carreira como cientista, Joana deu um conselho. “É preciso ser corajosa, persistir, acreditar em suas habilidades, ser resistente e estamos numa posição que não tem como desistir. Por mais mulheres, motivando outras mulheres cientistas, defendendo umas às outras para que a gente possa conseguir nosso espaço e reconhecimento”.

Luta constante – A vice-presidente do Conessp, Jucli Stefanello (foto), uma das fundadoras da Caixa de Assistência dos Servidores do Estado de Mato Grosso do Sul (Cassems) e atualmente diretora de Clientes, ressaltou que é preciso ações efetivas para o empoderamento feminino.

“É uma luta constante. Nós que trabalhamos na gestão de assistência à saúde, que acolhe um público feminino de mais de 60%, quando a gente consegue ter espaço, voz, com certeza a gente está servindo de estimulo para as demais”, disse Jucli.

Ela ressaltou a importância da união das mulheres e que a diretoria do Conessp vai trabalhar pela equidade da mulher na Ciência e em todos os espaços que têm direito. “A mulher sempre busca o benefício coletivo e é isso que me encanta e estimula a não desistir”. (Assessoria)

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