Dois pacientes da oncologia pediátrica tocam ‘sino da cura’ no mesmo dia no Hospital Cassems

A segunda-feira passada (14) foi dia de alegria, vitória e esperança nas dependências do Hospital Cassems de Campo Grande. Dois pacientes da oncologia pediátrica receberam alta e tocaram o “sino da cura”, ação simbólica e humanizada para comemorar a alta médica. Alice Maia (na foto com o pai) e Benjamin Cantero, ambos de cinco anos, pacientes da Rede Amo, realizaram tratamento oncológico contra a leucemia e, após dois anos, estão curados.

De acordo com o presidente da Cassems, Ricardo Ayache, o pioneirismo do Hospital Cassems de Campo Grande neste tipo de procedimento salienta a estrutura física e estrutural da unidade. “Somos o primeiro serviço, é fundamental capacitar as nossas equipes para entregar para o doador, para o receptor as melhores condições de atendimento com uma equipe muito bem estruturada para isso. Portanto, é um trabalho contínuo de aperfeiçoamento das nossas equipes para que realmente a Cassems seja uma referência no transplante aqui no estado”

O diretor administrativo do Hospital Cassems de Campo Grande, Alessandro Depieri, compartilha da felicidade dos pais das crianças e salienta o tratamento humanizado que a unidade oferece.

“ Este é um resultado que nos deixa muito felizes, pois é um diagnóstico que angustia a família, é uma comorbidade grave. Isto demonstra a qualidade técnica assistencial, em especial do nosso corpo clínico, a estrutura do nosso hospital e toda a qualidade assistencial que o Hospital Cassems de Campo Grande presta em Mato Grosso do Sul. É um trabalho em equipe e a equipe não trata apenas a doença do paciente, mas vive junto com a família todas as vitórias e todas as derrotas e, com isso, a gente consegue sempre um resultado bastante humano”, pontua.

É exatamente este ponto, do atendimento humanizado, que os pais da pequena Alice destacam ao chegar com a filha para a tão esperada hora de tocar o “sino da cura”. Simone Maia não cansa de agradecer todo o cuidado que todos profissionais do hospital dispensaram à sua filha.

“ Hoje, o meu coração não cabe no peito, parece que vai sair. Estou muito feliz. Foram dois anos aqui dentro, dois anos de picadas, de choro, de vômito, mas, graças a Deus, acabou. A emoção é imensa e eu estou a semana toda entre chorar e sorrir, chorar e sorrir. Foram dois anos horrorosos, onde você vê a sua filha chorando e não pode fazer nada. Eu sou muito grata à Deus por tudo, por todas as pessoas que Ele colocou no nosso caminho, a equipe de enfermeiros, o Dr. Renato, a recepção, todo mundo. Sou eternamente grata ao Hospital Cassems”, agradece.

Já o pai, Fábio Gonçalves, afirma que “é muito emocionante, é muito bom receber a cura da nossa filha. Foi um sofrimento grande, mas hoje a gente conseguiu chegar para tocar o sino. Eu chorei, mas foi de felicidade. O pessoal do hospital é maravilhoso, sempre atendeu muito bem a Alice. A Alice é o amorzinho que todo mundo gosta e a gente foi sempre muito bem recebido”.

O médico oncologista Rede Amo Renato Hideki Yamada, responsável pelo tratamento da Alice, explica como foi o tratamento da menina e destaca o trabalho de toda a equipe, não apenas da Rede Amo, mas, também, de todo o hospital.

“ A Alice é minha paciente há dois anos, com caso de leucemia linfóide aguda B, um diagnóstico que acomete mais crianças da idade dela, que tem cinco anos, mas na época do diagnóstico, ela tinha 3 anos. Hoje, a gente termina o tratamento dela, é a última fase de manutenção. A gente avaliou e ela está livre de doença. Nós não deixamos de avaliar, mas, podemos falar que ela está curada. O nosso trabalho não é de uma pessoa só. Temos a nossa equipe médica, as enfermeiras são muito amigas da família. O tratamento é longo, então, a gente cria vínculos. Num tratamento assim, são vários os desafios que encontramos. Quando você faz a quimioterapia, o paciente fica sujeito a infecções e a Alice teve infecções. Mas, são todas infecções tratáveis. A família está muito feliz, porque eles sabem tudo que tiveram que passar para estar aqui hoje”, aponta Yamada.

Benjamin Cantero dos Santos, também de 5 anos, teve o mesmo diagnóstico da Alice: leucemia linfoide aguda B. Ele também iniciou o tratamento com apenas três anos e, hoje, aos cinco, encontrou a cura e o sonho de tocar o “sino da cura”. Sua mãe, Camila Cantero, elogia a dedicação da equipe médica e do médico responsável.

“ É uma felicidade imensa porque é um tratamento muito dolorido, mas, graças a Deus, estamos num hospital de muita qualidade. Meu filho foi extremamente bem atendido, as meninas tiveram muita paciência. O Dr. Renato é um médico sensacional e eu agradeço muito a Rede Amo, por ter cuidado do meu filho com tanto amor e carinho”.

Sobre o tratamento do Benjamin, Renato conta que existem algumas coincidências entre os dois casos, como o tempo de tratamento, a idade e o tipo de câncer. “ Foi muita coincidência termos duas altas da mesma doença. Os dois pacientes chegaram praticamente juntos e toda a equipe conhece as duas crianças. Mais do que estar feliz, realizado como profissional, a gente está feliz pela família. É muito gratificante ver que o trabalho bem feito tem sucesso e agora é comemorar a cura do Benjamin”, finaliza.

(Da assessoria)

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