Elucidando crimes e identificando pessoas: Perita destaca função social da papiloscopia

Perícia papiloscópica desempenha importante função social, para a justiça e segurança pública

Executando a identificação civil ou trabalhando cientificamente para elucidar crimes, a perícia papiloscópica desempenha papéis essenciais para a sociedade.
Conforme Danielle Bueno (foto em destaque), presidente do Sindicato dos Peritos Papiloscopistas de MS (Sinpap/MS), as vertentes do trabalho do perito papiloscopista são determinantes na conclusão de casos criminais, além de identificar casos como falsidade ideológica, identificação necropapiloscópica (cadáver) e auxilia até mesmo na na busca por desaparecidos.
Em meio a inúmeros procedimentos e processos voltados à apuração de provas criminais, e também ligados à veracidade de um fato, a prova judicial é o objeto mais importante da ciência processual, já que ela constitui os olhos do processo.

“Assim, a impressão digital deixada num local de crime é a prova mais direta e incontestável que indica a presença do indivíduo no local de crime, tornando a papiloscopia uma grande ferramenta judicial e investigatória nesse sentido”, salienta Danielle.

Embora não seja possível determinar a autoria de um crime somente com base na impressão digital, o laudo do perito papiloscopista revela quem esteve presente na cena do crime, gerando um indício de que a pessoa que a produziu esteve naquele local, contribuindo de sobremaneira para o processo investigativo.
“Mas não se esgota por aí, a identificação datiloscópica – processo de identificação humana através das impressões digitais (dedos) – é uma importante ferramenta para afirmar ou excluir uma identidade”, pondera a perita.

No apoio à busca de pessoas – Nesta semana, a perícia papiloscópica esteve em destaque mais uma vez na mídia estadual. Em busca por irmão desaparecido há 11 anos, servidora pública, de 49 anos, viu em paciente da Santa Casa de Campo Grande a esperança do reencontro.

Na segunda-feira (16), ela esteve no hospital junto a dois peritos papiloscopistas da Polícia Civil para colher as digitais do senhor e tentar identificá-lo. A resposta veio horas depois. O paciente não é o irmão que a servidora tanto procura. “Estou destroçada”, disse após a notícia.
No caso em tela, a servidora busca seu irmão desaparecido. E a identificação datiloscópica concluiu que o indivíduo não é o irmão da servidora. Com isso, a família vai dar continuidade nas buscas. “O Perito Papiloscopista é o profissional responsável por afirmar a identidade de indivíduos vivos ou mortos”, observa Danielle Bueno, acrescentando  que a papiloscopia está a serviço da sociedade, e também das instituições de segurança e justiça. “É uma profissão de inúmeras vertentes e eixos sociais”, enfatiza a presidente.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *