Em Glória, Educação é agredida e Câmara nega palavra a quem ensina se expressar

Uma professora da Rede Municipal de Ensino do município de Glória de Dourados foi agredida fisicamente no domingo passado (6), quando se dirigia a uma agência bancária da cidade. A agressão  partiu de uma mãe de aluno e o fato já ganhou repercussão estadual. Os demais profissionais se revoltaram com a agressão e foram até a Câmara de Vereadores para protestar. A “Casa do Povo”, no entanto, negou o uso da tribuna para a representação dos professores, impedindo os profissionais que ensinam falar e escrever a expressarem sua revolta e cobrar providências quanto ao ocorrido.

A informação é de que a agressão física, registrada em boletim de ocorrência na Delegacia de Polícia Civil, com laudo médico constando as marcas das agressões, foi cometida por uma mãe de aluno. O caso ganhou repercussão e um manifesto foi parar na Câmara de Vereadores, onde professores e servidores da Educação pediram apoio dos integrantes do Poder Legislativo para providências contra desacato aos servidores e contra qualquer tipo de agressão seja, física, verbal ou moral.

Contudo, os professores não obtiveram permissão para usarem a Tribuna Livre da Câmara Municipal, com a manifestação ficando restrita à sessão ordinária. Revoltada, a categoria do Magistério decidiu escrever e divulgar uma nota de repúdio, destacando que a “classe está ferida”,  para que a população e autoridades tenham conhecimento da real situação. Os trabalhadores exigem providências urgentes no sentido de reprimir e evitar que outras agressões ocorram contra qualquer membro da comunidade estudantil.

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