Em Jateí, profissionalização garante controle da gestão
A gestão municipal de Jateí entra no seu sexagésimo primeiro ano experimentando um novo conceito em administração pública. A partir de 2.023, a gestão de Jateí consolidou um processo de profissionalização, priorizando o trabalho técnico na condução da máquina administrativa. O resultado já aparece, com o município sendo destaque no controle de gastos, conforme atestou o Tribunal de Contas do Estado (TCE-MS), em recente relatório de controle externo, com Jateí estando entre os cinco do MS com gastos abaixo do limite estipulado por lei.
A profissionalização da gestão não ocorreu de um dia para outro e teve momentos traumáticos, porque enfrentou resistência de um modo antigo de trabalho. A gestão profissional teve seus primeiros passos em 2.020, rompendo barreira e quebrando paradigmas até chegar em 2.023 com suas bases estabelecidas.
A mudança na forma de conduzir a máquina se deu partir da posse de Telma Barbosa Gandine na Secretaria Municipal de Administração. Ela recebeu a incumbência do prefeito Eraldo Jorge Leite, de elaborar um sistema para que o patrimônio do erário fosse valorizado e as despesas trouxessem consigo os resultados dos investimentos.
Professora de formação e especializada em gestão e controle, a secretária precisou agir com firmeza nas decisões, sem perder a ternura, pois a máquina pública não podia parar enquanto as mudanças estavam em andamento. A missão de dizer não às velhas práticas acabou sobrando para Telma que, mesmo sob pressão, sustentou posicionamentos para defender o interesse público.
Trabalhando em conjunto com a Secretaria de Planejamento e também com a de Finanças, , a Administração tem o controle contábil da gestão, sabendo o que está sendo feito e para onde estão indo os recursos públicos. A profissionalização da máquina administrativa em Jateí é mais um marco que vai para a conta de Eraldo Leite. “Mesmo sendo um político tradicional de cinco mandatos como prefeito, ele foi moderno e arrojado ao sustentar um processo de profissionalização da gestão, que traz consigo também algum desgaste político e eleitoral”, comentou Fernando Camilo, secretário de Planejamento, que também comemora o trabalho de controle dos gastos.