Energia solar: usina fotovoltaica vai abastecer rede hospitalar da Cassems
Pensando na redução de gastos e na prática da sustentabilidade, a Cassems inova mais uma vez e adere à fonte de energia elétrica renovável. A adesão garantirá economia de 5,5 milhões ao ano, e as placas solares tem durabilidade de, no mínimo, 25 anos. Ao final desse período, a economia prevista é de 227 milhões de reais. A construção será finalizada no fim de julho e, após a sua inauguração, todas as Unidades Hospitalares da Caixa dos Servidores, exceto a de Três Lagoas, serão abastecidas por energia solar fotovoltaica. Energia limpa e renovável que, além de economia financeira, oferece impacto zero no meio ambiente.
Rojes Pereima, diretor geral da Fontesul, empresa responsável pela construção da usina fotovoltaica, explica que o projeto é dividido em duas etapas, nomeados como “norte” e “sul”. “Atualmente, estamos na fase de montagem das estacas que seguram as placas fotovoltaicas. A parte norte está um pouco mais avançada e a previsão de término das obras é ao final do mês de julho”.
De acordo com Pereima, a usina funcionará em um sistema de troca energética, norteado pela normativa 428 da Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEL). “A energia será gerada neste local, entregue para empresa de distribuição de energia elétrica e, então, o valor financeiro da carga energética produzida será abatido nas contas de luz das unidades hospitalares da Cassems”.
A estrutura da usina fotovoltaica da Caixa dos Servidores conta com 6 hectares de placas, 2 hectares com almoxarifado e alojamento para as equipes de trabalho, além de uma reserva com 7 hectares de eucalipto. São 16.290 módulos solares para fornecer energia. Pereima salienta os benefícios da utilização de energia solar, no que tange ao meio-ambiente.
“A produção de energia solar não gera resíduos para a atmosfera e também não oferece impacto negativo para os lençóis freáticos. A sua base é bem simples, que é a cravação direto ao solo com base concretada. Ao chegar o final da vida útil das placas solares, a reciclagem é feita de maneira simples, sem agredir o meio ambiente”.
Ricardo Caldeira, economista e responsável pela captação de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centroeste (FCO), ressalta que as vantagens financeiras desse investimento são extensas. “Com 25 anos, no mínimo, de durabilidade das placas solares, percebemos que a economia para o plano de saúde será bastante positiva. Com esse investimento, a empresa melhora os seus recursos financeiros e, assim, pode investir em outras atividades importantes para o plano de saúde”.
Para a construção da obra, a Caixa dos Servidores financiou 19 milhões de reais via Fundo Constitucional de Financiamento do Centroeste, sendo 70% do valor da construção e desembolsou os outros 30%, em 8 milhões de reais. Com o investimento, os custos da obra serão pagos em seis anos.
O presidente da Cassems, Ricardo Ayache, explica que a inflação na saúde é, em média, 3 vezes maior que a inflação geral e, por esse motivo, uma administração cuidadosa é fundamental para a boa gestão da operadora.
“A construção da usina fotovoltaica faz parte de um pacote de medidas administrativas adotadas pela Cassems com o objetivo de reduzir gastos e melhorar o fluxo de atendimento. Confirmando a vocação de uma empresa inovadora, buscamos o que há de mais moderno e sustentável em energia. Nós crescemos e queremos crescer muito mais, mas, sempre, prezando pelo equilíbrio e pela sustentabilidade ambiental e financeira”.
(Assessoria)