Filh@s de dona Amélia vivem o primeiro Dia das Mães sem a “Cici” de amor e bondade
O mundo terrestre ficou com menos amor e bondade desde o dia 4 de maio passado, com a morte de dona Amélia Torraca Brandão, que iria completar 89 anos no próximo dia 14. Dona “Cici”- como era carinhosamente conhecida – faleceu em decorrência de uma queda em casa, que evoluiu para embolia pulmonar que ela não suportou. Seus filhos e demais familiares viveram o primeiro Dia das Mães sem o principal símbolo de afeto e acolhimento. Apesar da dor pela perda, eles buscam o conforto na trajetória de vida da matriarca, que tinha a simplicidade e o amor ao próximo como principais referências.
O sepultamento de Dona Cici ocorreu no final da manhã do dia 5 de maio no cemitério municipal de Dourados-MS. As palavras de despedida dos familiares foram expressadas pelo seu filho mais mais velho, Edson Torraca Brandão (Edinho), que destacou as qualidades do grande ser humano que foi sua mãe. “Foi exemplo de caridade, amor e bondade”, enfatizou Edinho, citando também os 68 nos de vida junto com João de Mattos Brandão, seu companheiro de vida, pois ao todo foram 70 anos de relação entre namoro e casamento. Desta união nasceram também Terezinha, Mari e João Carlos Torraca Brandão, sendo que os quatro filhos estavam juntos e unidos no último adeus à mãe querida. Os quatro filhos do casal deram ao casal 9 netos e 16 bisnetos, sendo que Marcelo foi o filho-neto, pois sempre morou com João e Cici.
O impacto no coração e na alma dos filhos e demais familiares de dona Cici só não é maior porque sabem que ela gostaria de estar ao lado seu companheiro João Brandão, falecido há 17 meses, em três de dezembro de 2019, aos 92 anos. Desde a partida de seu João, Cici nunca escondeu a tristeza e sempre dizia que a vida não tinha sentido sem a presença dele com ela. “Agora eles estão juntos novamente”, disse Edinho durante a despedida.
QUERIDA E AMADA CICI
Dona Cici cultivou o bem, sempre. Quem conheceu não escondia verdadeira adoração pelo ser humano que ela representava. Sua cunhada Elza Brandão Torraca – irmã de João Brandão e casada com Artêmio Torraca, irmão de Cici – esteve no velório e destacou a relação de mais de 70 anos. Aos 86 anos, Elza disse que conheceu Cici aos 16 anos, quando elas começaram a namorar seus futuros esposos. Outra presença foi de Marina Bezerra de Barros, que teve uma amizade de mais de 40 anos com dona Cici, que manifestou todo o carinho pela mãe de sua amiga Terezinha, bem como de Elias Ferreira, amigo que a conheceu há 38 anos por intermédio do filho João Carlos. “Somos gratos pelo privilégio de desfrutar de sua querida presença em nossas vidas”, resumiram os amigos.