Gari, profissão estratégica e essencial para a saúde pública
Imagina uma cidade sem coleta de resíduos ogânicos por 15 dias. Imaginou? Agora, além do aspecto da sujeira, imagine a quantidade de bactérias, fungos e outros indivíduos nocivos à saúde proliferando em escala geométrica a partir do lixo acumulado. Pois bem, este cenário só não é visto nos aglomerados urbanos porque tem um profissional que trabalha para o lixo não acumular e a cidade limpar. Este profissional é o gari, profissão ainda desvalorizada no Brasil e também por vezes desrespeitadas por muitas pessoas, verdadeiras sujismundas e que carecem de amor ao próximo.
A data de 16 de maio é o Dia do Gari no Brasil, mas ele deve ser reverenciado sempre, dada sua importante estratégica e essencial para a saúde pública.
Esta data tem o objetivo de homenagear os profissionais responsáveis em manter as ruas, praças e praias limpas de todo o lixo gerado naturalmente ou por ação do ser humano. No Brasil os garis não recebem o devido respeito e visibilidade que merecem, pois é graças ao seu trabalho que os cidadãos podem viver em uma cidade mais limpa e bonita. É muito importante cada indivíduo fazer a sua parte e não jogar lixo nas ruas.
Poucas cidades reverenciam esta importante data, sendo que entre elas está Jateí. Por intermédio da Secretaria de Meio Ambiente da Prefeitura, o município destaca a importância deste profissional e também registra origem do dia dedicado aos garis.
ORIGEM
O termo “gari” surgiu em homenagem ao francês Pedro Aleixo Gary, que ficou conhecido por ser o fundador da primeira empresa de coleta de lixo nas ruas do Rio de Janeiro, em 1876. Assim, os cariocas quando queriam que as ruas fossem limpas após a passagem dos cavalos, chamavam os “garis”.
(Por Elias Ferreira, jornalista e ex-gari)