Guerra comercial entre empresas funerárias termina em disputa judicial

Denúncias, intimidação, conflito, perseguição, um embate envolvendo diretamente uma corporação que tem funerárias, cemitérios, clínicas médicas, contratos com o poder público e associações. Do outro lado, novas empresas como o Cartão de Todos, a Economy Brasil e a Minha Vida, param na Justiça pelo direito de comercializar serviços funerários nas regiões de Cuiabá e Várzea Grande e baixada  cuiabana.

“A denúncia foi feita por uma associação que tem como integrantes diretores da Pax Nacional. Não é a primeira vez que denunciam a gente, já fizeram isso no Conselho Regional de Medicina do Estado de Mato Grosso (CRM), quando ganhamos,. Agora estão tentando novamente”, explicou Marco Pereira, diretor geral da empresa FEB Saúde.

Nos últimos dias, veículos de comunicação publicaram notícias, constando que a FEB Saúde foi denunciada e estava sendo investigada pelo Ministério Público do Estado de Mato Grosso por suposta irregularidade na venda de produtos e serviços funerários sem autorização.

Consta na 6º Promotoria de Justiça Cível de Várzea Grande – Defesa da Cidadania e Do Consumidor – a denúncia formulada pela ABREDIF – Associação Brasileira de Empresas e Diretores Funerários contra as empresas Instituto Machado Pereira – FEB Saúde e Renato de Paiva Pereira – Univida Auxílio Família, que estaria promovendo vendas e marketing de “Auxílio Funeral”.

 

“Pela mesma prestação de serviço, a empresa nova estaria cobrando cerca de R$ 7 mil, enquanto a tradicional seria cerca de R$ 13.922, praticamente o dobro do preço”.

Marco Pereira explicou que no artigo 6º do contrato, existe a possibilidade do cliente optar pela aquisição da prestação de serviços de “Auxílio Funeral”, realizada pela Empresa Capemisa Seguradora“Vamos, mais uma vez, mostrar que estamos trabalhando dentro da legalidade e legitimidade”, ressaltou Marcos.

Sem entrar no mérito de quem está certo ou errado neste momento, fato é que desde 2013, quando o ainda vereador de primeiro mantado, Juca do Guaraná Filho questionou o quanto é caro morrer em Cuiabá, que o assunto tomou conta da população, com vários questionamentos que até hoje, quase dez anos depois, ficaram sem respostas.

As indagações voltaram à tona com a denúncia protocolado no MPE, que se foi para prejudicar a concorrência, abriu os olhos dos consumidores, que agora poderá agir, cobrar providências do poder público, para resguardar os direitos da população. (Fonte: O Mato Grosso)

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