Igreja Católica afasta padre de Carlinda que disse que menina estuprada “gostava de dar”
O pároco, padre Ramiro José Perotto, pertencente à Igreja de Carlinda (760 km da Capital), foi afastado da comunidade religiosa, após se envolver em polêmica, na terça-feira (18/07), por tecer comentários maldosos sobre menina de 10 anos que foi estuprada pelo tio, no Espírito Santo e ficou grávida. Ele escreveu nas redes sociais, que a vítima “gostava de dar”.
Segundo a Paróquia São Pedro Apóstolo, o Conselho da Igreja se reuniu na manhã de quinta-feira (20), para decidir quais as providências serão tomadas com relação ao padre. A informação foi repassada à imprensa por lideranças da igreja, que buscam resolver da melhor forma possível para população a polêmica situação provocada por Ramiro.
Centenas de pessoas acessaram a página do Instagram do padre Ramiro, antes dele desativá-la, para repudiá-lo após comentários que ele publicou no seu perfil do Facebook, também já desativado.
“Você acredita que a menina é inocente? Acredita em Papai Noel também? 6 anos, por 4 anos e não disse nada. Claro que estava gostando. Por favor kkkk, gosta de dar, então assuma as consequências”, diz a postagem atribuída ao padre. A criança revelou que sofria os abusos há quatro anos, desde que tinha 6.
Os internautas se manifestaram de várias formas desde desejando que o padre “vá para o inferno”, definindo ele como “nojento”, “verme”, “blasfemador”, entre outro adjetivos.
O padre teria confirmado a autoria das publicações para veículos de comunicação da região. Vale lembrar, que o padre assumiu a igreja em Carlinda depois que o antigo líder se envolveu em uma polêmica de assédio sexual com mulheres frequentadoras de sua paróquia. (Fonte: Repórter MT com redação – Fotos: Reprodução)
