Injeção bloqueia a degeneração da ELA e salva a função motora

Pesquisadores da Universidade da Califórnia em San Diego (EUA) desenvolveram uma injeção capaz de suprimir a esclerose lateral amiotrófica (ELA) se aplicada antes do aparecimento da doença.

Caso administrada depois do surgimento dos sintomas, ela pode bloquear sua progressão.

ELA

A ELA é uma doença degenerativa que leva a perda progressiva do controle muscular, afetando a capacidade de falar, comer, mover e até respirar. Atualmente não há cura, e os pacientes sucumbem à condição dentro de dois a cinco anos do aparecimento dos primeiros sintomas.

Estudos anteriores já haviam mostrado que pelo menos 200 mutações de um gene chamado SOD1 estavam ligadas à ELA. Esse gene atua, entre outras coisas, fornecendo instruções para a produção de uma enzima chamada “superóxido dismutase” (SOD).

A SOD é usada para quebrar moléculas de oxigênio tóxicas produzidas como subproduto de processos celulares normais. Mutações no SOD1 podem levar à remoção ineficaz desses subprodutos, ou à criação de outras toxicidades que causam morte celular.

A nova injeção foi testada em ratos. Ela carrega o shRNA, uma molécula artificial de RNA capaz de silenciar um gene mutante SOD1, e foi aplicada na medula espinhal de ratos carregando a mutação antes ou logo após do aparecimento dos primeiros sintomas de ELA.

(Fonte: hypescience)

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