Jateí vai fazer feira de ciências para produzir consciência e conhecimento
A Prefeitura Municipal de Jateí, por intermédio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Turismo (SEMMAT), realiza ações voltadas para a conscientização da população jateiense sobre os problemas ambientais. As ações são feitas por meio de campanhas, projetos e ações pontuais em datas comemorativas que, ao serem enfatizadas no calendário escolar e através de outros mecanismos de divulgação, possibilitam o engajamento e a mobilização da sociedade nas atividades propostas.
No período de 1 a 3 de junho o município realiza a sua Feira de Ciências, que tem como meta a disseminação do conhecimento para fomentar a consciência para a preservação do ambiente em que vivemos. a feira terá suas exposições no espaço do Projeto Conviver e a expectativa é de que ela receba um grande número de visitantes durante os três dias de sua realização.
As feiras de ciências destacam-se como importantes ferramentas de educação ambiental, já que apresentam caráter multidisciplinar e visam a integração da escola na comunidade e no incentivo à busca por novos conhecimentos. Além disso, elas permitem a exploração de aspectos mais abrangentes na formação dos estudantes, além de promover o estimulo à investigação e à solução de problemas, de maneira interdisciplinar e contextualizada, podendo proporcionar uma aprendizagem que vai além do círculo escolar.
Conforme o secretário, Alex Barbosa, a feira em Jateí marca a participação do município no Dia Mundial do Meio Ambiente, celebrado anualmente no dia 05 de junho. ” O evento é voltado para toda a população e desenvolvido juntamente com as escolas de ensino regular do município, as quais terão um espaço para apresentação de trabalhos elaborados por alunos e professores.
Pelo projeto, a feira de ciências de Jateí será realizada por meio da exposição de trabalhos, coleções e equipamentos utilizados em pesquisas científicas de universidades, exposição de maquetes e experimentos elaborados por alunos e jovens integrantes do projeto Jovem Protetor da Natureza, apresentação do teatro e de informações sobre o Projeto Papagaio verdadeiro, apresentação de informações sobre o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema e doações de mudas de espécies arbóreas nativas produzidas no viveiro da prefeitura de Jateí.
Há também a previsão de exposição de animais taxidermizados da Polícia Militar Ambiental de Dourados.
De acordo com Alex, a feira tem o objetivo de promover uma aproximação e integração com instituições de ensino – incluindo a universidade – e com a sociedade em geral, já que as exposições são consideradas uma das formas mais eficientes de divulgação científica. “Elas também são instrumentos essenciais na formação dos jovens, pois é a oportunidade de transformar as teorias em prática”, observa o secretário.
Pensando no contexto local, o projeto da feira aponta também a necessidade de integrar e mobilizar a comunidade nas iniciativas de proteção e conservação ambiental, através da divulgação de informações sobre o Parque Estadual das Várzeas do Rio Ivinhema, unidade de conservação localizada no município de Jateí, sobre o Projeto Papagaio-verdadeiro, voltado para o monitoramento de ninhos e para o combate ao tráfico de aves dessa espécie e sobre o viveiro de produção de mudas de espécies arbóreas da Prefeitura de Jateí, destinado à recuperação de áreas degradadas do município
Animais taxidermizados – A exposição de animais taxidermizados (foto), que é o nome técnico do empalhamento de animais, promete ser uma das atrações da feira. O empalhamento é o feito de montar ou reproduzir animais para exibição ou estudo. É a técnica de preservação da pele, planos e tamanho dos animais.
Esta exposição tem o foco de mostrar a diversidade de espécies da fauna local e sensibilizar as pessoas sobre os impactos da caça, dos atropelamentos e do desmatamento no desaparecimento das espécies apresentadas.
“É considerando estes aspectos que a feira de ciências, em alusão ao Dia Mundial do Meio Ambiente, será realizada, tendo como foco principal a valorização e o estímulo à educação científica nas escolas, haja vista seu potencial motivador do ensino e da prática científica no ambiente escolar, e de preparar os estudantes para uma prática reflexiva, para a construção do conhecimento científico e para a difusão da cultura científica”, destaca o secretário Alex Barbosa.