Jateí faz trabalho permanente de conservação das estradas, por cima e por baixo da terra
Mesmo não sendo detentor de grande contingente populacional, Jateí tem uma das maiores malhas viárias do país. Cálculos apontam que o município tem perto de mil quilômetros em extensão de estradas rurais. São dezenas de vias de terra que garantem a circulação de pessoas, veículos de todos os tipos e modelos, máquinas e implementos. Para manter toda esta extensão de estradas, a Prefeitura faz um trabalho permanente de conservação, também atuando em regime de plantão em caso de ações emergenciais.
A manutenção das estradas rurais é uma das prioridades da gestão municipal que tem no prefeito Eraldo Jorge Leite (Na foto em destaque) o principal fiscal sobre suas condições de trafegabilidade. Além da locomoção de pessoas e da produção, as boas condições de tráfego na imensidão das estradas de Jateí garante ainda segurança aos estudantes que utilizam o transporte escolar, que saem de suas casas nas áreas de fazendas para as salas de aula nos núcleos urbanos.
Tubulações e pontes – Além do trabalho que se vê por cima, no leito das estradas, a Prefeitura também investe pesado em outros serviços que não são vistos a olho nú. São estruturas gigantes para suportar as dezenas de pontes, além de quilômetros em metros de tubulações para drenagem e que também servem de pontes para transpor trechos de estradas.
Nova frente – A atual frente de trabalho da Secretaria de Infraestrutura está concentrada na Linha do Barreirinho. No local, aliado ao trabalho de conservação das vias, estão sendo implantadas duas grandes tubulações para garantir um trânsito seguro. São duas linhas de tubos com cada uma medindo 12 metros de extensão.
Esta obra está sendo executada em parceria com produtores rurais da região, para garantir os diversos tipos de transporte da produção local, principalmente a de suínos. De acordo com o secretário Rodrigo Capucho Félix, da Infraestrutura, após o termino dos serviços no Barreirinho, as equipes vão se deslocar para o trecho entre as linhas Potreirito e Caraguatá, também para os trabalhos de conservação e implantação de mais duas grandes tubulações.
Fim dos carreadores – No passado, o transporte era difícil porque praticamente não existiam estradas em Jateí. O que se tinha eram “carreadores” – nome dado a trilheiros feitos pelos carros-de-boi – principal meio de transporte e de tração animal. Eles faziam o transporte da erva mate e de outros produtos da região até os povoados.
Para manter, no presente, as verdadeiras artérias do escoamento das pessoas e da produção jateiense, o município tem uma das maiores frotas de máquinas pesadas do Estado. Elas fazem, junto com seus operadores, um trabalho permanente de manutenção e abertura de novos caminhos.
Se na criação do município, há 60 anos, a Prefeitura tinha somente um veículo de pequeno porte, em 2.024, a realidade é bem diferente. Somente a frota da Secretaria de Infraestrutura responde por cerca de 40% do parque rodoviário municipal. De acordo com o secretário de Infraestrutura, Rodrigo Félix Capucho, são 12 caminhões, quatro motoniveldoras (patrolas), cinco pá-carregadeiras, duas escavadeiras hidráulicas, um trator de esteira, um trator de médio porte, duas picapes, duas camionetas e quatro veículos leves.
(Com informações do livro “Jateí, doce recanto do Brasil”)