Mãe confessa ter matado o próprio filho de 11 anos

O menino Rafael, morto por estrangulamento, segundo a perícia – Foto: Reprodução

O corpo de Rafael Mateus Winques, de 11 anos, foi encontrado nesta segunda-feira (25/05) em Planalto (RS). A mãe do garoto, que não teve o nome revelado, confessou o crime. A mulher contou à Polícia Civil que a morte teria ocorrido por medicação. No entanto, a versão apresentada pela suspeita ainda será apurada.

Os agentes encontraram o corpo de Rafael em uma casa abandonada, nas proximidades de onde o garoto morava. O menino estava enrolado em um lençol dentro de uma caixa. Nas redes sociais, o Conselho Tutelar do município também confirmou a localização do corpo e lamentou a morte da criança.

DETALHES DO CRIME

Em coletiva de imprensa na manhã desta terça-feira (26), a Polícia Civil detalhou a investigação sobre a morte de Rafael.  Conforme o diretor do Departamento de Polícia do Interior (DPI), delegado Joerberth Nunes, o caso tem semelhanças com outro que ganhou repercussão no RS: o assassinato de Bernardo Boldrini, em 2014.

— Nós começamos de sexta pra cá a voltar a atenção muito mais forte para a mãe (de Rafael). Tanto que começamos a analisar o caso Rafael com o do menino Bernardo. Fizemos contato imediato com a doutora Caroline Bamberg (delegada do caso Bernardo) e na data de hoje ela já estaria se dirigindo para analisar os fatos. Ela disse: “Olha, isso é muito similar ao caso Bernardo”.

Questionado se a mãe de Rafael poderia ter se “inspirado” no Caso Bernardo, o delegado afirmou:

— Sinceramente, não descarto essa hipótese.

O corpo de Rafael, que estava desaparecido desde o dia 15 de maio, foi localizado na segunda-feira (25) dentro de uma casa nas proximidades da residência na qual o menino morava com os familiares. Os investigadores chegaram até o local após a mãe do menino confessar o crime e indicar onde havia escondido o corpo.

Alexandra Dougokenski, que já se encontra no sistema prisional após ter a prisão temporária decretada, alegou que a morte teria sido ocasionada por medicação. No entanto, a versão será apurada pela polícia.

— A Polícia Civil não dá o caso por encerrado (…) Até o momento, de todos depoimentos coletados, nenhum indica que havia alguma desavença dessa mãe com esse filho. Isso torna o caso ainda mais complexo (…) A motivação do crime é uma incógnita — disse o delegado.

Após a coletiva, a perícia apontou que o menino morreu por estrangulamento.

 — Se ele foi esganado no interior da residência, certamente ele reagiu.  Teria gritado. O irmão que estava no quarto ao lado, teria que ter  ouvido algo. O irmão diz que não viu nada durante a noite. É uma  hipótese de (ela) ter dopado a criança, levado para a residência ao lado e ter feito a esganadura na criança — afirmou o delegado em entrevista à Rádio Gaúcha.

(Fonte: GauchaZH)

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