Mãe faz sucesso ao vender fraldas e coletores menstruais sustentáveis
Produtos não perecíveis causam grande impacto ao meio ambiente. Diminuir esse problema na seleção de lixo ou reduzir o uso e descarte de embalagens são comportamentos freqüentes de quem se importa com a natureza. A higiene pessoal, boa parte dessas vezes, é lembrada apenas na reserva de água ou “economia” de tempo no chuveiro.
Há, porém, quem vá além e contribua um pouco mais com iniciativas ecológicas. Absorventes ou fraldas descartáveis ganham novos adeptos e formatos para o consumo. Consciente disso, a jovem Ana Flávia buscou métodos alternativos para ela e seu bebê. Assim, conheceu a marca nacional Morada da Floresta, a mesma que tem conquistado novos adeptos em diversas áreas ambientais e de alternativas sustentáveis para o planeta. Ana Flávia se aprofundou no assunto e passou também a comprar os produtos. Para ela, absorventes de pano e coletores, para seu filho, fraldas de pano e biodegradáveis.
Defensora de uma vida mais sustentável, a chef de cozinha natural, ativista, influencer, youtuber e apresentadora de programa de televisão, Bela Gil passou a usar produtos de pano e até lançou sua própria marca de produtos para higiene íntima.
Ana Flávia, há quatro meses, além de consumir, passou a revender os mesmos produtos. Flávia só não imaginava que a aceitação seria tamanha e que os produtos seriam tão procurados em Mato Grosso. A jovem relata que a mulher chega a consumir cerca de 8 a 10 mil absorventes descartáveis durante sua vida e um único absorvente chega a demorar 100 anos para se decompor. “Os absorventes de pano em média vão durar cinco anos. É uma quebra de mercado, para reduzir esse material plástico na natureza e também pela saúde feminina”, descreve.
Ana argumenta que lidar com os absorventes de pano, coletores e estudar mais sobre o seu ciclo ou suas emoções que se “alteram durante as distintas fases”, fez com que ela se aceitasse mais e criasse uma nova relação com o período menstrual.
Com isso, quis aderir aos novos produtos de higiene em 2014 como absorvente de pano e, depois, ao coletor. Hoje, propõe isso a outras pessoas, divulga pelas redes sociais e participa de feiras com o mesmo propósito ecológico. “Os absorventes descartáveis, por liberarem substâncias para a absorção, acabam sugando mais do que devem, além do próprio plástico que causa alergias em muitas mulheres. Já os de pano, deixam a pele respirar e não agridem a flora vaginal”, explica.
Além do absorvente de pano, o coletor menstrual e as fraldas são sucesso de revenda em Cuiabá. O coletor menstrual ainda não foi adotado por muitas mulheres, segundo a Flavia, porque ainda é reduto de muitas dúvidas sobre o produto ou a menstruação.
Por isso, em sua página do Facebook, dá dicas para que as mulheres saibam como escolher o coletor ideal e ainda conta sua experiência com o produto. “Praticamente não tive cólicas [usando o coletor]. Por mais que eu menstruasse durante sete dias, não tinha uma visão ruim com a menstruação. Algumas dúvidas do coletor são na hora de urinar, se dói ou se tem que colocar tudo”, lembra dos relatos da cliente.
Para ela, isso é permeado de conceitos e os novos métodos normalmente precisam vir com “desconstrução” e a informação de que se tem um canal para a urina e outro para a menstruação.
Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (65) 9 9313-6917.
(Fonte: RDnews)
