Médico alerta sobre déficit de atenção em crianças, que pode ser por toda a vida

Psiquiatra Rôneo Reis Machado, orienta como pais e professores podem lidar com as crianças com TDAH

Rôneo Reis Machado, de 44 anos, atua há dez anos como médico psiquiatra em Dourados-MS e explica sobre o Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH), um comportamento que atinge principalmente crianças, cujo os sintomas acabam desaparecendo em grande maioria por volta dos dezoito anos.

De acordo com Rôneo, os sintomas desaparecem por si só até a adolescência, entre 5 a 10% dos casos se torna crônico para a vida toda, independente do quadro se houve tratamento ou não.

Rôneo explica que o transtorno é uma agitação psicomotora e em decorrência disso um dos sintomas é o déficit de atenção, ou seja, dificuldade de prestar atenção, não possui foco ou híperfoco em determinadas coisas.

O diagnostico se baseia na observação da própria criança ou adolescente junto ao relato dos pais. O comportamento é de uma criança muito agitada, de prestar atenção em só uma coisa, quando a chamam e a mesma não atende, a grande maioria não sai do ensino fundamental e tem baixíssimas notas.

“Os professores não aguentam, chamam os pais diariamente por que a criança fica conversando paralelamente. Não se pode fazer o diagnostico em somente uma fonte de informação. Por isso é solicitado os  relatos dos pais e o pedido do relatório escolar,” explica Rôneo.

O tratamento em casos  leves podem ser estimulados com atividade física, mudança comportamental, local mais adequado para os estudos, nos casos mais moderados a graves, é indicado o uso da medicação. “Uma das atividades físicas mais indicadas são artes marciais, pois nelas, caso o mestre realmente seja bom, antes de ensinar a dar soco, vai ensinar a ter autocontrole, controle respiratório, controle de atenção e hiperatividade, sem contar o gasto calórico e de energia,” pontua o especialista.

O Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade, geralmente é mais frequente em pessoas diagnosticadas com bipolaridade e cefaleia (no caso das crianças), sendo mais comum em quem tem hiperatividade.

“As consequências mais graves são as perdas que a criança sofre, que são de aprender, muitas reprovações na adolescência pela impulsividade – literalmente ele vai com os outros – e podem vir a  usar drogas, sendo essas seriam as consequências mais graves,” esclarece o médico.

Os sintomas podem ser mais sutis nas meninas, como o déficit de atenção, e por vezes podem passar despercebidos, sendo a hiperatividade a principal características nos meninos. O uso de medicação nos casos moderados a graves é imprescindível, assinala Roneo.

O TDAH interfere na vida social e individual do portador, na vida escolar não presta atenção, tem conversas paralelas, tem notas baixas, e socialmente o convívio é difícil por ser uma criança muito agitada. A escola e família podem dar basicamente um ensino ou atendimento diferenciado.

“A escola deixar a criança sentar na cadeira da frente ajuda a não ter tantas distrações,. No convívio  famíliar, ter um local adequado para a criança estudar é  imprescindível, sem nada para chamar atenção, sem barulho e estimulando ela fazer atividade física,” relata Rôneo.

O diagnostico em adultos é mais complicado por não ter as características tão evidentes. Na fase adulta conseguem mascarar os sintomas. Muitos adultos até conseguem obter algum sucesso na vida, e em primeiro momento, não é pensado neste diagnóstico, tendo assim impactos como as perdas até o inicio do tratamento.

Lembrando que o diagnóstico é dado por especialistas como médicos psiquiatras, neurologistas, pediatras e psicólogos.

O médico Rôneo Reis Machado atende em Dourados/MS e a consulta pode ser marcada pelo telefone e Whatsapp (67)99833-4050.

 

 

 

 

 

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