Morre Dona Filó, idosa de 120 anos que buscava título no Guinness Book como mulher mais velha do mundo

Dona Filó, que tinha 120 anos, morreu em um hospital de Umuarama na terça-feira (16)
– Foto:: André Nonato de Souza Neto/Arquivo pessoal
Filomena Maria da Conceição, de 120 anos, foi enterrada na quarta-feira (17), em Douradina, no noroeste do Paraná. Um portal de notícias da cidade buscava para a idosa o título de ‘mulher mais velha do mundo’ pelo livro dos recordes, o Guinness Book.
“Ela era um exemplo para toda a família. Era uma pessoa batalhadora, trabalhou na agricultura e sustentou sozinha quatro filhos. Era alegre e ajudava as pessoas sempre que podia”, descreveu o neto, André de Souza Neto.
De acordo com o jornalista Geazer Rodrigues, o processo pelo título foi aberto em março de 2019 e estava na etapa de envio das evidências, que comprovassem a idade da centenária e de que ela seria a mais velha do mundo.
Conforme o registro do livro mundial, a idosa de Douradina tentava quebrar o recorde de uma mulher que tinha 117 anos e 41 dias.
A centenária, conhecida como dona Filó, morreu na terça-feira (16), três dias depois de ser internada em um hospital de Umuarama.Ela faleceu em decorrência de uma pneumonia, segundo a família.
André Nonato de Souza Neto, neto da Dona Filó, contou que, até outubro de 2019, a avó ainda andava e conversava com a família. Como estava fraca, passou a se alimentar por sonda e, segundo a família, isso a debilitou.
“Estamos todos abalados, convivíamos todos os dias com ela. Ficou um vazio. Fará falta. Por outro lado, ela estava sofrendo nos últimos meses por causa da sonda”, contou o neto da idosa.
Em homenagem, a Prefeitura de Douradina decretou luto de três dias.
Quem era dona Filó
André contou que a avó era um exemplo para toda a família
Filomena nasceu em 6 de março de 1900, em União dos Palmares (AL), e sempre trabalhou na roça, segundo a família.
Ela viveu parte da vida na cidade alagoana, em uma região de mata. Há 60 anos, Filó se separou do marido, segundo a família era vítima de violência doméstica, e quando soube do progresso da região sul do país, decidiu deixar a terra natal.
Ela e mais quatro filhos se mudaram para o noroeste do Paraná. Primeiro estabeleceram moradia em Rondon e depois mudaram para Douradina. Ela foi uma das pioneiras da cidade.
Dona filó teve seis filhos, 33 netos, 40 bisnetos e 14 tataranetos.
(G1/PR)

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *