MT e MS perdem mais da metade dos médicos da família com decisão de Bolsonaro sobre Cuba

A decisão do governo cubano em deixar de integrar o programa Mais Médicos, após divergências com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL), deverá fazer com que municípios do interior de Mato Grosso perca 132 médicos, que estão distribuídos em 55 municípios do Estado. Conforme a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a redução no número de profissionais da saúde ocasionará “a diminuição da cobertura de atenção primária”.

Segundo a SES, no Estado existem 258 vagas para médicos, por meio do programa do Ministério da Saúde, entre brasileiros e estrangeiros. Destas vagas, 19 estão em aberto por falta de profissionais. Com a saída dos cubanos, o Estado perderá mais da metade do atual número de profissionais.

A Secretaria de Estado de Saúde esclareceu que a possível substituição dos médicos cubanos caberá somente ao Ministério da Saúde, em razão de o órgão ser o responsável pelo projeto em todo o Brasil.

A pasta estadual informou ainda que não sabe como ocorrerá a saída dos médicos cubanos em Mato Grosso, “nem como será a estratégia de substituição deles”.

IMPACTO NO MS

A decisão do presidente eleito deve deixar Mato Grosso do Sul sem 114 médicos, que prestam atendimento no SUS (Serviço Único de Saúde) através do programa ‘Mais Médicos’. De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde de Mato Grosso do Sul, o programa possui 205 médicos no Estado e 114 desses são cubanos.

Conforme dados divulgados pela Secretaria, em Costa Rica cinco médicos atendem a população através da parceria com Cuba. Coxim conta com seis profissionais, Dourados conta com nove médicos de Cuba, Rio Verde possui quatro profissionais. Mais de 45 municípios de MS serão afetados e devem diminuir o número de profissionais prestando atendimento na saúde pública.

(Fonte: topmidianews e rdnews)

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