Paciente fez duas cirurgias para resolver o mesmo problema em hospital particular de Rondonópolis

Local infeccionado onde foi feita cirurgia no novo hospital da Unimed em Rondonópolis: Intervenção teve que ser refeita – Foto: Arquivo Pessoal
Um procedimento relativamente simples virou um drama para mais um cliente do plano de saúde da Unimed de Rondonópolis. Por conta de um problema de apendicite, ele teve quer ser operado duas vezes. O motivo: falta de dreno no local da incisão, procedimento básico neste tipo de intervenção. Sem essa ação, o sangue começa coagular e causa inflamção, com febre e outros efeitos colaterais. Em função do agravamento do quadro, que provocou inclusive sangramento no local, o paciente teve de voltar ao hospital cinco dias depois da cirurgia, quando foi necessário cortar novamente a região afetada para limpar e fazer a colocação do necessário dreno.
O transtono desse paciente foi vivido a partir do momento em que ele procurou atendimento no novo hospital da Unimed em Rondonópolis, que começou a funcionar há cerca de um mês. Apesar da boa aparência física, os procedimentos internos não estão sendo aprovados pelos pacientes, que começam a denunciar deslizes primários, principalmente quando a ação envolve pronto atendimento e suturas e/ou cirurgias. Um dos casos foi noticiado pela Gazeta MT na segunda (30/9), quando uma mãe usou as redes sociais para expressar sua indignação pelo fato do hospital ter suturado (dado pontos) no rosto de seu filho de 4 anos junto com um pedaço de madeira. Por falta de limpeza no local do ferimento, a face recebeu os pontos com um pedaço de árvore dentro dela.
UM PROBLEMA E DUAS CIRURGIAS
Nesta terça-feira (01/10), uma personalidade bastante conhecida em Rondonópolis ele entregou uma declarasção e manteve contato com a equipe de reportagem da Gazeta MT,  relatando o drama vivido recentemente, quando necessitou passar por um procedimento cirúrgico de urgência no Hospital da Unimed. Depois de reclamar de dores na sala de aula, ele foi levado pelos colegas estudantes para o hospital, para verificar a origem do problema. Chegando lá, após os exames, foi diagnosticado que era para retirada da apendicite, uma  glândula intestinal. O paciente então foi encaminhado para o centro cirurgico e efetuado o procedimento. Os problemas começaram justamente depois da cirurgia.
Pelo protocolo médico, a retirada do apêndice é um procedimento relativamente simples, principalmenrte se o diagnóstico e a intervenção acontecerem de maneira celere, como ocorreu neste caso. Ocorre que, após a cirurgia, a equipe suturou o local sem observar a colocação de um dreno no local, procedimento considerado básico para evitar infecções. O resultado foi um pós-operatório de muita dor e febre durante cinco dias, obrigando o paciente voltar para o hospital e, diante da grave inflamação no local, foi necessário nova cirurgia para sua limpeza e, finalmente, a colocação do dreno.
Todo este sofrimento do paciente implicou num tempo maior de recuperação, ocasionando prejuízos na sua vida profissional e acadêmica, já que teve de ficar um tempo bem maior em repouso, afetando seu trabalho e a faculdade. Ele também teve custos adicionais com medicamentos, por conta do quadro infeccioso depois da cirurgia.
(Fonte: Gazeta MT)

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