Para apoiar a arte e o artesanato, Laudir propõe feira na Câmara de Dourados

Na 7ª Sessão Ordinária, realizada na Câmara Municipal de Dourados, nesta segunda-feira (21), o vereador Laudir Munaretto (foto) apresentou um requerimento à Mesa Diretora propondo a realização da 1ª Feira de Artesanato de Dourados e uma sessão solene para homenagear artesãos do município.

A 1ª Feira do Artesanato, denominada “Mestre Cilso”,  ocorrerá das 7h às 19h, no dia 28 de março e das 7h às 13h nos dias 29 e 30, na Câmara Municipal de Dourados. Já a Sessão Solene alusiva ao Dia do Artesão será no dia 30 de março, às 19h, no Plenário Weimar Gonçalves Torres.

Artesão há mais de 30 anos, Cilso Aparecido Tibúrcio ficou conhecido pelas obras realizadas. Nascido em Buritama (São Paulo), Mestre está no município desde 1972, onde trabalha em seu ateliê “Mão na Massa” no Altos da Monte Alegre.

“Queremos trazer esses artistas para dentro da Casa de Leis para que mais pessoas tenham acesso as suas obras, além de homenageá-los e transformar esse espaço em um local de difusão de cultura e arte”, explicou o vereador Laudir.

MESTRE CILSO – O artista, que fez cursos com vários ceramistas de renome, possui a própria técnica de queima em fornos noborigamas e se dedicava na criação com argila. Durante todos esses anos participou ativamente de amostras em feiras e oficinas, para aprimorar técnicas e ministrando palestras.

A homenagem leva o nome “Mestre Cilso”, por se tratar de uma artista que criou o principal artefato da iconografia do Estado, sendo uma referência do artesanato em Mato Grosso do Sul.

Por meio de projeto antigo da prefeitura, o profissional criou diversas obras que identificam Dourados, escolhida como “Cidade Celebração”, durante a passagem da Tocha Olímpica, a única do interior do Estado onde a chama pernoitou.

Quem visita o Parque Antenor Martins, conhecido popularmente como Parque do Lago) encontra diversas peças produzidas pelo artista, como a onça-pintada, a família de capivaras, vasos ornamentais, assim como no CAM (Centro Administrativo Municipal).

Também há obras artesão no ervateiro, símbolo do trabalhador durante o processo de colonização, principalmente indígenas e paraguaios, do qual herdamos o famoso tereré. (Assessoria CMD)

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