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Polícia Civil: Perseguição faz categoria pedir mudança 

Uma movimentação considerada de manobra travestida de denúncia, de forma anônima, e recebida como idônea a ponto de servir como base para uma investigação preliminar que antecede a sindicância coletiva, a categoria dos peritos oficiais forenses papiloscopistas está pedindo mudanças na Coordenadoria Geral de Perícias. Trabalhadores e trabalhadoras da Polícia Civil manifestam indignação pelo tratamento recebido, principalmente depois da oficialidade conquistada pela categoria com aprovação da lei pela Assembléia Legislativa.
Em um dos recentes atos apontados pelas lideranças dos peritos, a perseguição com a categoria teria se materializado numa artimanha frágil e anônima, em forma de dossiê, dando a entender que peritos papiloscopistas tinham abandonado o posto de trabalho para ir à Assembléia Legislativa. Ao tomar conhecimento do fato, a representação dos peritos papiloscopistas agiu em defesa da categoria, oficiando a ocorrência ao deputado estadual Pedro Arlei Caravina, que é delegado aposentado e defende os interesses do grupo Polícia Civil no parlamento. Ele levou o caso à tribuna e o assunto ganhou repercussão estadual, com os deputados cobrando uma atitude por parte da Secretaria de Justiça e Segurança Pública (Sejusp).
Neste final de semana, o Sindicato dos Peritos Papiloscopistas de MS (Sinpap/MS) fez publicação em suas redes sociais reforçando o posicionamento dos deputados e deputadas estaduais, pedindo mudanças na gestão da Coordenação de Perícias, orgão em que está vinculado a categoria. Na publicação, o sindicato qualifica a postura como uma heresia institucional que não pode mais ser tratada com naturalidade. “A perícia oficial precisa de líderes e não de chefes. Precisa de pontes, não de espadas. Precisa de quem respeite a lei e não estimule o descumprimento dela”, diz a publicação.
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