Políticas públicas garantem segurança alimentar e acesso ao ensino superior aos povos indígenas de MS

Governo distribui 19.899 cestas alimentares por mês, com mais de 25 quilos cada, em 86 aldeias de 55 municípios

Neste 19 de abril, data em que é comemorado o Dia dos Povos Indígenas, o Estado de Mato Grosso do Sul, que abriga uma das maiores populações indígenas do País, têm consolidado políticas públicas que garantem a segurança alimentar e o acesso ao ensino superior. Tocadas pela Sead (Secretaria de Estado de Assistência Social e dos Direitos Humanos) essas ações integram uma gama ainda maior de atividades do Governo do Estado, abrangendo atos também nas demais pastas do executivo estadual, como educação, saúde e segurança pública.

As etnias Atikum, Guarani (Kaiowá, Ñandeva, Mibya), Guató, Kadiwéu, Kaiowá, Kinikinau, Ofaié e Terena mantêm suas tradições e culturas ocupando cada vez espaço na sociedade com apoio do Governo do Estado. São quase 80 mil indígenas em MS, conforme dados do IBGE. Ainda segundo o Instituto, Japorã (49,4%), Paranhos (35,7%) e Tacuru (35,6%) são os municípios do estado com maior percentual de população indígena.

No Vale Universidade Indígena, as oportunidades estão colocadas para o acesso ao ensino superior. Pelo programa, acadêmicos indígenas têm vagas exclusivas e que garantem a permanência na universidade com o recebimento de um valor mensal efetuado pelo Governo do Estado. Beneficiando alunos da UEMS (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul), o programa leva também mais conhecimento para as aldeias, pois os estágios obrigatórios são realizados, preferencialmente, nesses locais.

Em conjunto com a efetiva ação na área da educação, a segurança alimentar não fica para trás. A distribuição mensal de 19.899 cestas alimentares, com mais de 25 quilos cada, em 86 aldeias de 55 municípios, garante segurança alimentar à população indígena. Cada cesta alimentar é composta por 21 itens, como por exemplo, arroz, feijão e carne.

Casada e mãe de um bebê de 1 ano na aldeia Panambi, Eliene Severino, 37 anos, contou em uma das entregas, que a cesta enviada pelo Governo do Estado faz a diferença no dia a dia de sua família. “É uma cesta muito importante para nós aqui da aldeia. Lá em casa ajuda muito porque meu marido ainda vai começar a trabalhar”, revelou a dona de casa que disse ainda que num futuro próximo voltaria a estudar e se formar em psicologia.

Ainda para 2023, mais de 20 mil unidades de cobertores serão adquiridos e distribuídos pelo Governo do Estado especificamente para a população indígena aldeada e que recebe a cesta de alimentos do programa de segurança alimentar.

“No Governo do Estado trabalhamos em conjunto e de forma efetiva, sem deixar ninguém para trás. Não seria diferente com a população indígena de nosso estado, que tanto fortalece a nossa sociedade. Programas e ações, na prática, revelam o compromisso que temos com quem tanto fortaleceu nossas origens e nos permite continuar crescendo com laços culturais firmes e respeito as tradições”, pontuou a titular da Sead, Patrícia Cozzolino.

Em 2023, o até então Dia do Índio, comemorado todo 19 de abril, passa a ser chamado oficialmente de Dia dos Povos Indígenas. É o que define a Lei 14.402, de 2022. A mudança do nome da celebração tem o objetivo de explicitar a diversidade das culturas dos povos originários.

(Da assessoria)

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