Presidente destaca papel da papiloscopia para o Estado e à sociedade

Danielle Bueno (de branco) com Joel Silva (e) e equipe da Mega 94 FM de Campo Grande

A importância do papel da perícia papiloscópica para dirimir dúvidas e elucidar crimes, bem como a função social desta profissão na identificação civil das pessoas, foi abordada recentemente por Danielle Bueno, presidente do Sindicato dos Peritos Papiloscopistas de MS (Sinpap/MS). Em entrevista à imprensa, ela voltou a citar o papel estratégico desempenhado pela categoria e a necessidade de sua valorização dentro da estrutura do Estado.

Durante entrevista ao jornalista e radialista Joel Silva, na Mega FM de Campo Grande, Danielle discorreu sobre as atribuições da profissão, enfatizando o trabalho do perito papiloscopista na elaboração de retrato falado, exame de comparação facial humana, identificação criminal, perícia em veículos, objetos e documentos, identificação civil e identificação necropapiloscópica.
A presidente também abordou a confecção do documento de identidade pelo perito papiloscopista, uma atribuição que garante cidadania no MS, citando ainda o controle e gestão desse banco de dados na identificação civil das pessoas. “A carteira de identidade, emitida a partir de nosso trabalho, garante a existência documental de um ser humano, instrumento de cidadania que a pessoa carrega de forma essencial no seu cotidiano”, observa Danielle Bueno.
Reconhecimento do Supremo Tribunal Federal – Outro assunto muito relevante abordado na entrevista foi quanto ao posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF) em reconhecer o perito papiloscopista como perito oficial. A decisão da Suprema Corte brasileira é considerada vital para a valorização da categoria, pois fortalece as condições de trabalho e de remuneração.

O Supremo considera que, independentemente da nomenclatura, os profissionais papiloscópicos exercem atividade específica condizente com o cargo de perito oficial, pois se dedicam a colher e analisar impressões deixadas pelas papilas dérmicas de quem haja tido contato com objetos importantes para a apuração de fatos de relevo criminal, além de pertencerem a instituições oficiais são signatários de seus laudos. Amplamente aceitos na investigação criminal e na persecução penal.
O reconhecimento como perito oficial também não fere a forma de ingresso na carreira, já que os peritos papiloscopistas já fizeram concurso público para trabalhar com perícia.
A entrevista esta disponível no canal do youtube da Mega 94 (https://www.youtube.com/watch?v=1bu2jdxQQDE).

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